Educação Nutricional Para Idosos
20 de outubro de 2010
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Para que esses idosos possam envelhecer e viver com saúde e evitar carências nutricionais que possam levar a maiores conseqüências em sua saúde e qualidade de vida, a educação nutricional é de extrema importância, trabalhando principalmente nos aspectos que podem causar maiores riscos à saúde desses idosos. Para que ela seja efetiva, o acompanhamento por parte da família e dos cuidadores se torna fundamental.
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Vários estudos comprovam que a educação nutricional para idosos é capaz de prevenir deficiências e doenças, além de gerar mudanças biopsicossociais satisfatórias nestas pessoas.
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E como é feita essa educação nutricional? Em primeiro lugar é importante que cuidadores e a família tenham sensibilidade em perceber quais são as dificuldades apresentadas pelo idoso ao se alimentar. Devido ao risco aumentado ou até mesmo o desenvolvimento de hipertensão, diabetes ou outras doenças cardiovasculares que são mais comuns nessa faixa etária, é importante evitar alimentos com excesso de sal ou temperos com elevado teor de sódio.
O idoso apresenta uma leve inapetência que pode ser causada pela perda parcial do paladar, e nesses casos é importante trabalhar com ervas frescas ou secas naturais, temperos naturais como alho, cebola, açafrão, gengibre, limão, e ervas aromáticas.
Evitar o consumo excessivo de açúcar estimulando o consumo de frutas in natura e adequadas à capacidade de mastigação e deglutição. Modificações na consistência desses alimentos tem se tornado uma prática eficaz, como cozinhar ou assar frutas com especiarias, como canela e cravo, que dão a sensação de estar ingerindo alguma preparação doce.
Oferecer hortaliças cozidas é uma estratégia eficaz para se aumentar o consumo de fibras.
Oferecer vitaminas e alimentos líquidos com maior consistência também auxilia o idoso na deglutição,
elevando ao aumento do consumo alimentar para aqueles que estão com alguma dificuldade em se alimentar.
É importante sempre se lembrar que o consumo de gorduras e açúcares simples deve ser reduzido e deve haver estimulo ao consumo de frutas, hortaliças, fibras, água, carboidratos, proteínas e gorduras benéficas através de alimentos coloridos, de boa aparência, aroma e sabor, e com refeições feitas em lugares tranqüilos e com calma.
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Além disso, estimular o idoso a participar do processo de preparo de suas refeições auxilia no estimulo e aumento do interesse pela refeição, além de gerar conhecimento sobre os alimentos, sua forma de preparo e os benefícios que eles podem causar. Dessa forma, oficinas que ensinam preparações com baixo custo e elevado valor nutricional adaptadas às pessoas dessa idade também são uma estratégia eficaz na educação nutricional, levando a momentos de prazer e autoconhecimento através de práticas simples como degustação e discussão dessas receitas e seus benefícios.
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Quando se trata de idosos, o mais importante é se lembrar que o principal foco do trabalho deve ser no aumento da qualidade de vida, saúde e bem estar dessas pessoas, para que elas possam usufruir sua velhice com alegria, vigor e disposição. Nesse aspecto, a nutrição tem um papel fundamental no prolongamento de uma vida saudável, pois colabora na prevenção de doenças e aumento da saúde, além do prazer, conforto, bem-estar e equilíbrio.
Fonte: Nutricionista Jamila Vital
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