No Dia do Idoso, especialistas cobraram políticas públicas
4 de outubro de 2012
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Para a geriatra Ana Lúcia de Sousa Vilela, faltam políticas
públicas eficazes para os idosos, que são comuns em países desenvolvidos, onde
representam quase maioria da população. “O país do futuro envelheceu. O Brasil
tem hoje mais idosos que crianças, embora as políticas para as crianças,
gestantes, sempre foram maiores. Mas não temos serviços preparados para os
idosos e faltam profissionais de saúde para atender o idoso.”
Na opinião do geriatra Salo Buksman, o estatuto não tem sido
posto em prática. “O estatuto é completo e bonito, mas não funciona, pois não
há mecanismos para garantir que ele funcione. Como o estatuto vai assegurar,
por exemplo, o atendimento, a reabilitação, o atendimento geriátrico e
gerontológico em ambulatórios, unidades geriátricas de referência, sem
profissionais suficientes? A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
tem no máximo 1.500 mil sócios no país inteiro.”
Buksman concorda que os idosos estão mais ativos e
participativos na esfera social e ganhando respeito da sociedade. “Temos agora
um cidadão idoso que procura trabalhar, procurar ser útil na administração do
seu prédio, veste-se com roupas da moda, com um comportamento bem diferente do
idoso de antigamente. A auto-estima e a valorização do idoso têm melhorado.”
Fonte UOL
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