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"Você tem que se dar a liberdade de amar de novo!" por Silvia Masc
11 de julho de 2013
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Estudos têm mostrado que o amor nos “anos de outono” traz
muitos benefícios à saúde - que diminui o estresse e reduz o risco de demência
na velhice. Nesta fase, porém, o amor não é sobre a paixão selvagem ou pode não
ser a construção de uma família, diz Regina Dreyer Thomas, autora de Amor &
Envelhecimento, diz de seu relacionamento atual:
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"Moramos separados e não
tenho interesse em casamento - Eu tive maridos suficientes (dois, uma união
terminou cedo em divórcio e uma viuvez), ele teve esposas suficientes (também
dois, ambos terminando em divórcio)”.
Isso não significa que
não havia obstáculos. Regina explica: “Eu estava preocupada com o meu filho
iria reagir, para não mencionar netos”. Mas percebi que se eles tivessem
reprovado eu não desistiria de viver esse amor. Quando você estiver com mais de
70 sua preocupação não é debruçar sobre vidas passadas, mas estar no presente. “Felizmente
a minha relação teve o selo de aprovação de muitos, inclusive dos jovens da
família”. Regina olha com desdém para aqueles que pensam que o casal mais
antigo superou um desejo de intimidade. “A ideia de mentir nos braços de
alguém, se beijando e sendo cuidada, não mais acontece em um amor maduro”.
A necessidade de carinho, afeto e mesmo sexo, não se
desvanece com a idade, mas é algo mais sólido, mais positivo.
Quando pessoas mais velhas trazem à tona sentimentos adormecidos, revivem
emoções, lembranças e mostram desejos, os filhos e a sociedade ficam perplexos
e apavorados, por acharem que não estão preparados para amar mais uma vez.
Geralmente a família diz ao idoso, você está louco, como se
a pessoa tivesse que esperar chegar o fim da vida sem poder vivenciar outras
experiências e novas emoções. Na verdade, o amor na velhice é da mesma forma e
tão intenso quanto na juventude. Só que vivido com mais experiência.
O amor, a paixão, a sexualidade não estão condicionados
apenas ao nosso corpo físico, nem atrelados exclusivamente à idade biológica. E
estão inscritos também nos universos que tratam da cultura, da história e de
nossa subjetividade. Não é porque a idade já ultrapassou uma determinada marca,
que as pessoas não irão se apaixonar de novo, como também os apaixonados não
deixarão esse sentimento de lado em função de normas ou regras sociais.
No entanto, alguns idosos não superam expectativas irreais, para
encontrar seus novos parceiros, essa busca, acaba acontecendo em um rol de
fantasias: "Ele deve ter $$$$, ele não deve estar doente, ele tem que
ser mais alto do que eu ... Essas pessoas não estão realmente interessados em
encontrar alguém. "
Para aqueles que estão abertos ao amor nos anos de outono, tenho
essas dicas:
* Não compare. Memórias são maravilhosas, mas essa nova
pessoa não é sua ex-esposa amada ou seu ex-esposo. Ame-o por quem ele é em vez
de ansiar por aquilo que ele não é.
* Estabeleça limites: Vocês não precisam necessariamente
dividir a mesma casa, partilhar banho ou discutir sobre quem deixou um prato
sujo na pia, se possível, faça uma poupança para o futuro, e discuta sobre quem
será o cuidador principal caso um de vocês adoeça. Estas regras não precisam
ser as suas regras, mas é importante que haja algumas combinações para as
pessoas que tenham perspectiva e objetivos semelhantes.
*Seja ativo – Há quem diga que não saberia aonde procurar alguém,
a Internet hoje, pode ser um início e oportunidade de conhecer pessoas, desde é
claro que você cerque-se de cuidados, como por exemplo, inicialmente marcando
encontros apenas em lugares públicos, e tentando tirar referências das pessoas,
independente de ser homem ou mulher. Grupos de interesses comuns, grupos de
danças, culinária etc... “O ponto
principal é sair de casa”.
E principalmente
acredite que, nunca é tarde demais, para amar e ser amada/do.
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