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DOENÇA DE ALZHEIMER – UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL!
10 de fevereiro de 2014
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NOVAS TÉCNICAS ESTÃO SENDO COLOCADAS EM PRÁTICAS PARA A
PREVENÇÃO DESTA DOENÇA.
A doença de Alzheimer e uma doença degenerativa causada por
alterações em todo o cérebro, desde o tronco até o córtex. Essas alterações
levam ao aparecimento de placas amilóides seguidas de atrofia cerebral global
no seu estágio avançado.
O neurologista Prof. Dr. Milberto Scaff cita os sintomas da
doença de Alzheimer: perda da memória, seguida de perda do reconhecimento e
lentificação de resposta a estímulos, apatia, desorientação temporoespacial,
déficit da linguagem, com alterações na personalidade, chegando, em alguns
casos, a delírios e alucinações. No estágio final, o paciente apresenta perda
do autocuidado, como higiene, capacidade de vestir-se e alimentar-se.
A doença de Alzheimer aumenta com a idade, atingindo 1% das
pessoas com mais de 60 anos e até 60% das pessoas com mais de 90 anos. O
tratamento da doença de Alzheimer não é curativo, mas pode lentificar a
progressão para fases mais avançadas da doença e melhorar a qualidade de vida
do paciente e dos familiares. Diversos estudos foram infrutíferos em demonstrar
prevenção da doença de Alzheimer. Mas há indícios de que um estilo de vida
saudável com dieta e exercícios e controle do risco cardiovascular podem ajudar
a diminuir o risco. Dieta rica em vitaminas da classe B, C e D pode ajudar.
Segundo o psiquiatra Ph.D Prof. Dr. Marco Marcolin,
atualmente, novas técnicas estão em desenvolvimento para o tratamento de
diferentes transtornos psiquiátricos. Entre elas, a estimulação magnética
transcraniana, que consiste na aplicação de campos magnéticos para ativação ou
inibição de determinados circuitos neuronais cerebrais. Esta técnica não
necessita de anestesia, pois é indolor, assim como não há necessidade de
interrupção de medicações ou jejum. No Instituto de Psiquiatria da Faculdade de
Medicina do Estado de São Paulo, este tratamento está disponível para uso
clínico, ou seja, não experimental, desde 2006, no tratamento de depressões e
alucinações auditivas. Este método de tratamento representa a primeira forma de
se penetrar no cérebro de forma indolor e levar à regulagem de circuitos
cerebrais.
Outros estudos pioneiros e recentes foram para melhorar a
memória em pessoas de 65 a 75 anos de idade, apresentando da mesma forma
excelentes resultados. Como essa perda inicial de memória, em muitos pacientes,
se transforma em doença de Alzheimer, esta técnica poderia, hipoteticamente,
ser usada como prevenção da doença. Com certeza, a estimulação magnética
transcraniana, irá representar um avanço fantástico na cura e na prevenção de
doenças psiquiátricas que, no passado, eram sofríveis e inimagináveis.
Fonte :Medicina & Mitos e VerdadesSinta-se em casa e deixe seu comentário.
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