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O Amor é novo - Uma conversa franca sobre o que homens e mulheres buscam nas relações afetivas

12 de junho de 2009 3 comentários

Solidão, que nada? Ao contrário do título da música do Cazuza, não é preciso negá-la. Os discursos sobre o amor estão mudando e afirmam as vantagens de estar sozinho em vez de mal-acompanhado. É o que afirma a psicóloga Regina Navarro Lins, autora, entre outros livros, de Conversas na Varanda. Ela diz que, na classe média, buscar um (a) companheiro (a) se torna, cada vez mais, uma opção e não uma imposição cultural.

"Apesar de se falar muito em mitos em torno da noção de amor-perfeito, de fusão total entre dois, de almas-gêmeas e caras-metade, as pessoas estão mais realistas em seus relacionamentos", diz Regina. "Está se falando cada vez mais que a paixão tem limites", completa.

Nessas mudanças de valores, questiona-se, principalmente, a contradição entre a doação do casamento duradouro e as expectativas da paixão. Enquanto o primeiro exige que se ceda os próprios sonhos para não ir de encontro às expectativas do outro, o romantismo gera expectativas de retribuição exageradas dos ideais narcísicos de cada um e é impossível de mantê-lo intenso por longo tempo.


Estimulou-se o mito da necessidade de encontrar alguém que complete e responda por todos os desejos.
"As pessoas que saíram dos campos precisaram se organizar em espaços menores e se daptar às multidões da cidade. O mito do amor romântico ajudou casais a se unirem, pelo menos, a princípio, por uma paixão, algo que satisfaça os dois plenamente. E o ideal cristão da doação fez com que eles permanecessem juntos até o fim de seus dias", esclarece Regina. Dessa forma, a organização familiar se tornou nuclear, como se conhece hoje – pai, mãe e filho.
Hoje,"Ninguém mais precisa se sacrificar em excesso e sofrer até o fim da vida com alguém que não retribui o amor. O divórcio é bem aceito", explica Regina. Ela acredita que essa mudança é só o início de uma nova organização social e que há muito o que se aproveitar com ela. "Estamos vivendo uma abertura para os nossos desejos e a possibilidade de viagem para dentro de si mesmo. Em geral, as famílias estão abertas a essas transformações. Só fica junto quem quer e, com isso, as uniões estão muito mais sinceras", opina Regina.

psicóloga Regina Navarro Lins, autora, entre outros livros, de Conversas na Varanda.

3 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
profundo post,
,
para desanuviar,
deixo extracto de uma canção,
,
Amor
quando virás
ao meu encontro,
não sei quem tu és,
nem sei quem serás,
meu amor . . .
,
conchinhas, deixo,
,
*

poetaeusou . . . disse...

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profundo post,
parabens,
,
conchinhas, deixo,
,
*

Anônimo disse...

No fim das contas, o que vale é estar bem...com a vida, com a pessoa que escolhemos, e, principalmente com nós mesmos.