Solidão, que nada? Ao contrário do título da música do Cazuza, não é preciso negá-la. Os discursos sobre o amor estão mudando e afirmam as vantagens de estar sozinho em vez de mal-acompanhado. É o que afirma a psicóloga Regina Navarro Lins, autora, entre outros livros, de Conversas na Varanda. Ela diz que, na classe média, buscar um (a) companheiro (a) se torna, cada vez mais, uma opção e não uma imposição cultural.
Estimulou-se o mito da necessidade de encontrar alguém que complete e responda por todos os desejos.
"As pessoas que saíram dos campos precisaram se organizar em espaços menores e se daptar às multidões da cidade. O mito do amor romântico ajudou casais a se unirem, pelo menos, a princípio, por uma paixão, algo que satisfaça os dois plenamente. E o ideal cristão da doação fez com que eles permanecessem juntos até o fim de seus dias", esclarece Regina. Dessa forma, a organização familiar se tornou nuclear, como se conhece hoje – pai, mãe e filho.
Hoje,"Ninguém mais precisa se sacrificar em excesso e sofrer até o fim da vida com alguém que não retribui o amor. O divórcio é bem aceito", explica Regina. Ela acredita que essa mudança é só o início de uma nova organização social e que há muito o que se aproveitar com ela. "Estamos vivendo uma abertura para os nossos desejos e a possibilidade de viagem para dentro de si mesmo. Em geral, as famílias estão abertas a essas transformações. Só fica junto quem quer e, com isso, as uniões estão muito mais sinceras", opina Regina.
psicóloga Regina Navarro Lins, autora, entre outros livros, de Conversas na Varanda.
3 comentários:
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profundo post,
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para desanuviar,
deixo extracto de uma canção,
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Amor
quando virás
ao meu encontro,
não sei quem tu és,
nem sei quem serás,
meu amor . . .
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conchinhas, deixo,
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profundo post,
parabens,
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conchinhas, deixo,
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No fim das contas, o que vale é estar bem...com a vida, com a pessoa que escolhemos, e, principalmente com nós mesmos.
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