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"Você tem que se dar a liberdade de amar de novo!" por Silvia Masc

11 de julho de 2013 comente
Estudos têm mostrado que o amor nos “anos de outono” traz muitos benefícios à saúde - que diminui o estresse e reduz o risco de demência na velhice. Nesta fase, porém, o amor não é sobre a paixão selvagem ou pode não ser a construção de uma família, diz Regina Dreyer Thomas, autora de Amor & Envelhecimento, diz de seu relacionamento atual:
 "Moramos separados e não tenho interesse em casamento - Eu tive maridos suficientes (dois, uma união terminou cedo em divórcio e uma viuvez), ele teve esposas suficientes (também dois, ambos terminando em divórcio)”.
Isso não significa que não havia obstáculos. Regina explica: “Eu estava preocupada com o meu filho iria reagir, para não mencionar netos”. Mas percebi que se eles tivessem reprovado eu não desistiria de viver esse amor. Quando você estiver com mais de 70 sua preocupação não é debruçar sobre vidas passadas, mas estar no presente. “Felizmente a minha relação teve o selo de aprovação de muitos, inclusive dos jovens da família”. Regina olha com desdém para aqueles que pensam que o casal mais antigo superou um desejo de intimidade. “A ideia de mentir nos braços de alguém, se beijando e sendo cuidada, não mais acontece em um amor maduro”.

A necessidade de carinho, afeto e mesmo sexo, não se desvanece com a idade, mas é algo mais sólido, mais positivo.
Quando pessoas mais velhas trazem à tona sentimentos adormecidos, revivem emoções, lembranças e mostram desejos, os filhos e a sociedade ficam perplexos e apavorados, por acharem que não estão preparados para amar mais uma vez.

Geralmente a família diz ao idoso, você está louco, como se a pessoa tivesse que esperar chegar o fim da vida sem poder vivenciar outras experiências e novas emoções. Na verdade, o amor na velhice é da mesma forma e tão intenso quanto na juventude. Só que vivido com mais experiência.
O amor, a paixão, a sexualidade não estão condicionados apenas ao nosso corpo físico, nem atrelados exclusivamente à idade biológica. E estão inscritos também nos universos que tratam da cultura, da história e de nossa subjetividade. Não é porque a idade já ultrapassou uma determinada marca, que as pessoas não irão se apaixonar de novo, como também os apaixonados não deixarão esse sentimento de lado em função de normas ou regras sociais.

No entanto, alguns idosos não superam expectativas irreais, para encontrar seus novos parceiros, essa busca, acaba acontecendo em um rol de fantasias: "Ele deve ter $$$$, ele não deve estar doente, ele tem que ser mais alto do que eu ... Essas pessoas não estão realmente interessados ​​em encontrar alguém. "

Para aqueles que estão abertos ao amor nos anos de outono, tenho essas dicas:

* Não compare. Memórias são maravilhosas, mas essa nova pessoa não é sua ex-esposa amada ou seu ex-esposo. Ame-o por quem ele é em vez de ansiar por aquilo que ele não é.
* Estabeleça limites: Vocês não precisam necessariamente dividir a mesma casa, partilhar banho ou discutir sobre quem deixou um prato sujo na pia, se possível, faça uma poupança para o futuro, e discuta sobre quem será o cuidador principal caso um de vocês adoeça. Estas regras não precisam ser as suas regras, mas é importante que haja algumas combinações para as pessoas que tenham perspectiva e objetivos semelhantes.
*Seja ativo – Há quem diga que não saberia aonde procurar alguém, a Internet hoje, pode ser um início e oportunidade de conhecer pessoas, desde é claro que você cerque-se de cuidados, como por exemplo, inicialmente marcando encontros apenas em lugares públicos, e tentando tirar referências das pessoas, independente de ser homem ou mulher. Grupos de interesses comuns, grupos de danças, culinária etc... “O ponto principal é sair de casa”.


E principalmente acredite que, nunca é tarde demais, para amar e ser amada/do.

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Sexo depois dos 60 (Dr. Drausio Varela entrevista Dra. Carmita Abdo)

30 de abril de 2013 comente
Muitos acham que fazer sexo é característica da juventude, quando muito da maturidade, e que a atividade sexual inexiste a partir de determinada faixa etária. Em geral, admite-se que nos homens, lá pelos 60 ou 70 anos, ela declina e, depois, desaparece de vez. Em relação às mulheres, a crença é que o fenômeno seja ainda mais precoce. A moral vigente durante séculos reforçou o mito de que o momento da menopausa e a consequente perda da capacidade de gerar filhos marcavam o fim do interesse sexual feminino.
Hoje, já existe a comprovação de que esses conceitos estão completamente equivocados. Do ponto de vista médico, o papel da sexualidade após os 60 anos é de fundamental importância para a saúde física e psíquica de homens e mulheres mais velhos. Qualquer disfunção nessa fase da existência merece ser avaliada com cuidado, porque pode ser sinal indicativo de outros problemas de saúde, como diabetes e hipertensão.

SEXO E AFETO DEPOIS DOS 60 ANOS

Drauzio – Com o passar dos anos, o sexo adquire outras características. O que caracteriza fundamentalmente o comportamento sexual a partir dos 60 anos de idade?

Carmita Abdo – É um sexo mais tranquilo, próprio de quem já conviveu vários anos, tem muita intimidade e carinho pelo outro além de um conhecimento mútuo bastante grande. É um sexo menos arrojado, porém extremamente válido e importante para a manutenção da saúde. E vice-versa: fazer sexo nessa fase da vida significa ter saúde, pois, quando a sexualidade passa a ser assunto problemático, é um sinal de alerta para que outros aspectos da saúde sejam investigados cuidadosamente.

Drauzio – Você mencionou esse sexo maduro e amoroso de pessoas que têm o privilégio de compartilhar a vida sexual durante muitos anos, mas isso é privilégio de poucos. O mais comum é existir rancor entre as pessoas que viveram juntas muito tempo. Nesses casos, o sexo quase sempre desaparece do relacionamento. Como você vê esse tipo de situação?

Carmita Abdo – Difícil falar de sexo de quem conviveu muito tempo sem falar de afeto. Esses dois elementos acabam se misturando e isso provoca uma complexidade maior no relacionamento. Se o casal levou uma vida cheia de rancores, mal-entendidos e conflitos, é lógico que, depois de 30, 40 ou 50 anos juntos, os dois terão pouca disposição para um contato tão íntimo quanto o sexual, porque mal toleram conviver lado a lado.
Em compensação, se o casal teve uma vida de aproximação, cumplicidade e companheirismo, nessa etapa o sexo permanece como que coroando o relacionamento. Como já disse, é um sexo suave, bem menos frequente, porque a necessidade é menor do que na juventude. Um garoto de 18 anos, por exemplo, consegue manter várias relações no mesmo dia. Já um senhor de 60, 65 anos tem necessidade de um relacionamento a cada semana, ou a cada dez ou quinze dias, frequência essa determinada também pelo interesse da esposa que costuma ser abrandado com o decorrer do tempo.

PROTEÇÃO PARA O ORGANISMO

Drauzio – Não se mais se discute que a entrada de sangue no pênis e a ereção dela resultante fazem parte de um mecanismo que ajuda a preservar todo o sistema. É possível que haja mecanismos semelhantes em relação aos genitais femininos. Será que a redução na frequência da atividade sexual não vira uma bola de neve que faz reduzir ainda mais essa frequência?

Carmita Abdo – Observa-se que quanto maior a frequência das relações, mais aptos os genitais se apresentam para o ato sexual, inclusive nas mulheres. A atrofia e a secura vaginal são mais pronunciadas naquelas que evitam o sexo ou têm poucas relações sexuais. Já as que se mantêm ativas têm melhor lubrificação e mucosa da vagina mais espessa. Dessa forma, não é exagero dizer que o ato sexual é uma proteção para os órgãos genitais e para o organismo como um todo.
No entanto, é preciso ressaltar que muitas vezes não existe um problema genital nem com a sexualidade. É muito comum, por exemplo, a depressão abater as pessoas nessa fase da vida. A mulher, que está aposentada ou nunca trabalhou fora, de repente se sente sem nenhuma função porque os filhos casaram ou foram morar sozinhos. O marido continua ativo ou não demonstra interesse por ela. Tudo isso somado faz com que perca o entusiasmo pelo sexo. Melhorar seu estado de humor é fundamental para reverter esse processo.

Drauzio – Você aconselha as mulheres que vivem tais desencontros ou não têm parceiros sexuais a se masturbarem?

Carmita Abdo – A masturbação é importante para manter a atividade das glândulas e a lubrificação e para evitar uma atrofia cada vez mais pronunciada pelo desuso. Muitas se constrangem diante da sugestão e reagem – “Eu, na minha idade, tendo de passar por esse vexame?” – Não é um vexame. É uma prática saudável que vai torná-la mais disposta e dar-lhe maior entusiasmo para perceber que essa carência está repercutindo em outras áreas de sua vida e podem ser razão do atual desânimo e desinteresse pelo cotidiano.

Eu diria, então, que a depressão pode levar ao desinteresse sexual e vice-versa, o desinteresse sexual pode levar à depressão. Por isso, é importante que a pessoa se cuide e procure saber o que está realmente acontecendo com ela a fim de que possa tomar as medidas que se fazem necessárias para a solução do problema.

SEXO DEPOIS DA MENOPAUSA

Drauzio – No caso das mulheres, essa fase da vida corresponde ao período da menopausa que vem acompanhada de outros eventos orgânicos que interferem na sensualidade. A flacidez da pele, a deposição de gordura em certas partes do corpo, a secura vaginal fazem com que se sintam mais envelhecidas e menos atraentes. Como você orienta as mulheres com esse tipo de problema?

Carmita Abdo - Atualmente, existem vários recursos para a mulher ter uma menopausa mais tranquila. Por isso, todas devem procurar um ginecologista a fim de evitar que esses sintomas sejam acentuados e desconfortáveis.
Por outro lado, é importante destacar que essa expectativa de beleza e juventude eterna é própria da cultura ocidental. Sabemos que, em alguns países, a mulher mais velha é respeitada por sua experiência e não se torna um ser desprezível, porque não está malhada nem tem aparência juvenil. Nós, ao contrário, tentamos de todas as formas aparentar menos idade e, assim, colaboramos para solidificar o preconceito de que só o que jovem e belo vale a pena. É importante cuidar da saúde. Condeno, porém, o uso de artifícios cada vez mais sofisticados para parecer mais moço. A experiência adquirida ao longo dos anos precisa ser valorizada e essa é a maior beleza que a mulher pode ter nessa fase da vida.


Drauzio – Existem recursos para evitar que a secura vaginal interfira na vida sexual das mulheres?


Carmita Abdo – Toda mulher pode melhorar esse sintoma com o uso de determinados medicamentos. Aquelas, para as quais a prescrição de hormônios por via oral é desaconselhada, precisam valer-se de outros tipos que podem ser colocados diretamente na vagina. Às vezes, o ato sexual fica dificultado por falta de lubrificação, já que o atrito provoca dor. Nesse caso, o ginecologista irá recomendar a reposição hormonal ou o uso de cremes vaginais que atuarão sobre esse evento desagradável.

INTERESSE SEXUAL: SINAL DE SAÚDE

 Drauzio – Existe uma idade limite para terminar a vida sexual feminina?

Carmita Abdo – A vida sexual não deveria terminar nunca. Ela deveria continuar existindo, enquanto houvesse vida, com as características próprias de cada fase, como acontece com as outras funções vitais.
Quando ficamos mais velhos, não conseguimos comer o que o jovem come, nem fazer sexo da mesma forma, mas é fundamental que a sexualidade não desapareça. Por que digo que é fundamental? Porque sexo é sinal de vida, de interesse e de saúde. Por que não procurar o ginecologista ou o urologista para saber o que está acontecendo se o interesse sexual está declinando? Uma das causas pode ser a depressão, mas existem outras. Dificuldade de ereção nos homens pode ser provocada por diabetes, hipertensão ou uso de medicamentos como antidepressivos e anti-hipertensivos. Atrás de um problema sexual pode estar camuflado outro problema de saúde que merece tratamento. Costumo dizer que o desempenho sexual é um marcador de saúde. Se o desempenho está bom, a saúde está boa. Se ele deixa a desejar, é importante consultar um médico para avaliação do estado físico e psíquico da pessoa.

DIFICULDADES MASCULINAS

Drauzio – Os homens começam a se queixar de mais dificuldades sexuais a partir de que idade?

Carmita Abdo - A partir dos 50 anos, a queixa é a perda gradativa da capacidade de ereção. O homem começa a perceber que não tem mais a potência que tinha quando jovem. Essa tendência se acentua com sedentarismo, obesidade, abuso de bebidas alcoólicas e hábito de fumar. Logicamente, esses elementos somados fazem com que o organismo se ressinta e levam a maior dificuldade de ereção.

Drauzio – O sildenafil, primeira droga de uso recreacional que provoca ereção muito eficaz e foi aprovada pelos institutos que regulam o uso de medicamentos, representou uma revolução no campo da sexualidade masculina. Qual foi o impacto do sildenafil na sexualidade dos homens mais velhos?

Carmita Abdo – Foi realmente um impacto grande que levou muitos homens a procurar o médico para saber se podiam ou não valer-se desse medicamento. Recuperar a ereção foi uma vantagem do sildenafil para o desempenho sexual masculino, mas verificar como estava a saúde naquele momento foi vantagem ainda maior. Muitos casos de diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol alto puderam ser detectados a partir dessa visita ao médico.

É sempre importante repetir que a dificuldade de ereção está ligada aos mesmos fatores de risco que levam às doenças do coração. Falhar na cama não significa apenas um distúrbio sexual, significa estar precisando cuidar da saúde.

HOMENS MAIS VELHOS – MULHERES MAIS JOVENS

Drauzio – É frequente encontrar homens mais velhos acompanhados de meninas com idade para serem suas filhas ou netas até. A que se atribui esse interesse dos homens mais velhos por moças tão mais jovens?

Carmita Abdo – Muito se simplifica esse assunto. A explicação para “trocou uma de 60 por duas de 30” parece óbvia: as de 30 anos são mais viçosas e interessantes. No entanto, existem outras questões envolvidas nesse comportamento. Rancores e mágoas acumuladas ao longo da vida do casal levam o homem a procurar um relacionamento fora de casa. Além disso, a mulher mais jovem é mais disponível sexualmente e mais interessante por sua beleza e disponibilidade.
Mas existe outro fator. A companheira de muitos anos sabe o quanto aquele homem perdeu sua capacidade de ereção. Ela é testemunha viva desse processo e isso é constrangedor para ele. A mulher mais jovem não acompanhou esse declínio. Por outro lado, é difícil o homem conformar-se com a sexualidade mais tranquila e esporádica que muitas mulheres lhe impõem com o passar da idade.

Drauzio – Esses homens que se relacionam com mulheres mais jovens têm mesmo uma melhora no desempenho sexual? Pelo menos, eles se referem a essa melhora nos consultórios médicos.

Carmita Abdo – É nos consultórios médicos que eles vão buscar a melhora no desempenho sexual, o que realmente ocorre porque eles começam a se cuidar como deviam. Fazem dieta, adotam hábitos mais saudáveis, param de fumar e de beber exageradamente e passam a praticar esportes. Querem ficar mais bonitos para fazer jus a essa companheira tão vistosa. Essa mudança de hábitos traz benefícios importantes para a sexualidade e para a saúde de maneira geral.


MULHERES MAIS VELHAS – HOMENS MAIS NOVOS


Drauzio – No caso das mulheres que se interessam por rapazes bem mais jovens, comportamento que está se tornando mais frequente, o desempenho sexual também melhora?

Carmita Abdo – Nesses casos, embora muitas vezes seja um fato inédito na vida dessas mulheres, são elas que conduzem o relacionamento, porque têm geralmente mais experiência do que os rapazes. Esse papel diferente dá um novo elan à vida sexual. Além disso, eles costumam ser bem mais carinhosos e interessados do que os parceiros mais velhos.
Diria também que os jovens têm buscado para a iniciação sexual mulheres mais velhas, esperando delas compreensão para sua inexperiência e possíveis falhas. Sexualmente menos agressivas, elas tomam o lugar das moças que se têm tornado cada vez mais liberadas e exigentes.

DESCOMPASSO ENTRE OS PARCEIROS

Drauzio – Há casais que convivem harmoniosamente, têm filhos e netos, mas o sexo foi diminuindo e desapareceu da relação. Como você orienta esses casais?


Carmita Abdo – Alguns desses casais vivem bem, apesar de a atividade sexual estar se esvaindo. O sexo para eles foi realizado na medida das necessidades, talvez porque tenham priorizado a reprodução ao erotismo, ou porque já se tenham realizado na maternidade e na paternidade e vejam o sexo como meio para a procriação. Pouco a pouco, a prática sexual foi sendo abandonada e eles não se abalam com isso. Ele não procura ninguém de fora e ela também não. O difícil é quando não existe essa compatibilidade. Às vezes, esse descompasso gera acordos implícitos para que o parceiro ainda interessado em sexo possa procurá-lo fora do casamento. E aí começam os problemas. Se a princípio o outro cônjuge aceitou a situação, deixa de fazê-lo quando percebe que o relacionamento externo tornou-se mais envolvente e pode provocar uma separação que trará dramas familiares muito sérios nessa altura da vida.


VIDA SEXUAL DEPOIS DOS 60

Drauzio – Esses casais que deixam o sexo morrer com a passagem dos anos conseguem levar uma vida plena ou se acomodam achando que isso faz parte da vida e que a velhice é mesmo assim?

Carmita Abdo – O problema é que homens e mulheres que interrompem a atividade sexual acabam abandonando outras formas de prazer na vida. Geralmente se desinteressam do contato social, desistem de saber a quantas os filhos andam e não aproveitam a oportunidade para desenvolver uma relação próxima e prazerosa com os netos. São pessoas que perdem o estímulo na vida que vai se tornando um fardo difícil de carregar. Estão deprimidas e não sabem. Pouco a pouco vão morrendo, ou levando uma vida vegetativa, que se torna um fardo difícil de carregar sem os prazeres de cada dia.
A velhice não deveria ser assim. Por isso, aos primeiros sinais de desânimo e desinteresse, é preciso buscar dentro de si as razões para esse estado de espírito. Não conseguindo encontrar as respostas sozinho, a ajuda de um profissional, de um médico, é indispensável. Não é natural nem humano desistir de uma série de atividades que são biológicas, estão ligadas ao emocional e nos asseguram a vontade de viver.

Drauzio – Você aconselha que os casais lutem para preservar sua vida sexual através dos anos?

Carmita Abdo – Aconselho. E digo mais. Vida sexual que se interrompe brusca ou gradativamente precisa ser pesquisada. Pode ser que um problema físico ou emocional esteja se instalando. Algumas pessoas podem perder o interesse sexual com o passar do tempo e isso faz parte intrínseca da natureza delas, não há nada de errado. No entanto, a maioria que se desinteressa por sexo, está vivendo um problema emocional ou físico que precisa ser cuidado.

Carmita Abdo é médica psiquiatra e coordenadora do grupo de sexualidade do Instituto de Psiquiatria da Universidade São Paulo.


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Vida sexual Dedicar tempo e energia à relação afetiva traz recompensas

4 de setembro de 2009 comente

longevidade


A vida sexual é um processo de amadurecimento que acompanha o passar dos anos. Sexólogos e terapeutas sexuais são unânimes em afirmar que é possível tornar o sexo melhor com a idade. Mesmo quem é casado com a mesma pessoa há muito tempo pode viver uma aventura erótica contínua. Uma vida sexual satisfatória traz benefícios também em outros aspectos de nossas vidas.

Com o tempo, a maioria das pessoas que chegam à meia-idade sabe o que as agrada e como satisfazer o parceiro. "Um dos melhores aspectos do sexo nessa fase é que muitos de nós somos mais hábeis sexualmente aos 40 do que quando tínhamos 20 anos," diz Ted McIlvenna, sexólogo e diretor do Institute for the Advanced Study of Sexuality, em São Francisco.

Os parceiros devem discutir abertamente sobre as necessidades e fantasias, diz McIlvenna, sabendo que podem descobrir novas maneiras de agradar um ao outro. "Dedique mais tempo ao sexo, indo para a cama mais cedo e aproveitando a noite apenas beijando, afagando e massageando o parceiro, sem ir além," aponta McIlvenna. "O casal pode ter novas sensações e poderá descobrir novas maneiras de sentir prazer sem ter que se preocupar com a penetração, exigida freqüentemente." Quando os amantes buscam outras experiências para sentir prazer, descobrem não apenas a satisfação física, como também novas sensações e mais intimidade com o amante.

Experimentação e Exploração - Liberados da insegurança sexual dos jovens, os amantes cinqüentões levam a vida sexual a novos horizontes, com as diversas explorações. "Imaginem o sexo, sintam o sexo, aprendam a brincar e brinquem com o parceiro," diz Marilyn Lawrence, diretora executiva da American College of Sexologists. Para ela, tudo é válido para enriquecer o sexo: "Experimentos sexuais promovem um sentido de divertimento e faz com que os parceiros encontrem novas sensações sem preocupação."

Um outro segredo é descobrir qual o sentido mais estimulável do parceiro e do próprio indivíduo. Alguns, por exemplo, ficam mais excitados quando vêem filmes eróticos, pela estimulação visual. Outros estudam manuais ilustrados de massagem para buscar novas formas tocar o parceiro. Já alguns amantes ficam envolvidos com uma leitura erótica. E alguns aventureiros utilizam, ainda, "artifícios" sexuais e têm orgasmos sem penetração sexual.


Aceitar a mudança traz a aproximação do parceiro - Ao aceitar que o desempenho sexual (ou do parceiro) está mudando nesta época da vida, é possível começar a trabalhar mente e corpo para que a vida sexual permaneça em alta. John Bancroft, terapeuta sexual e diretor do Kinsey Institute For Sex, Gender & Reproduction at Indiana University, recomenda que casais de meia-idade devem se comunicar mais, ser mais diretos verbal e fisicamente.


Segundo Judith Seifer, diretora da Behavioral Medicine at the West Virginia School of Osteopathic Medicine,
as mulheres necessitam saber que na meia-idade é normal que elas sintam a vagina ressecada. "Para solucionar, elas podem utilizar lubrificantes vaginais e isso aumentará o prazer para seus parceiros também" diz Seifer, acrescentando que muitas mulheres encontram novamente o prazer com a terapia da reposição hormonal.

Os homens de meia-idade precisam saber que é natural - experimentar ereções não tão rígidas, mas é possível mantê-las por mais tempo. Lawrence destaca que eles podem ter um orgasmo sem uma ereção. "Os homens podem aproveitar a vida sexual fazendo mais sexo oral, massagens sensuais, maturbando a parceira, acariciando-a durante o banho. O sexo bom abrange muito mais do que uma relação", diz Lawrence.




Criando ambientes românticos

A pesquisa conduzida por McIlvenna e outros especialistas descobriu que as preliminares se tornam mais importantes para a satisfação sexual à medida que envelhecemos. Presume-se que seja porque os amantes de meia-idade precisam de mais tempo para chegar ao orgasmo do que aos 20 anos, quando poderiam começar a fazer amor após apenas alguns segundos de preliminares.

Para encontrar novamente a excitação, mudar o ambiente é uma boa dica.
"Troque carícias na garagem, no chuveiro, ou fazer sexo no quintal", diz Seifer. A higiene é um item que não pode ser esquecido. Seifer aconselha nunca subestimar o valor de um bom banho ou de uns dentes recentemente escovados para ajudar a seduzir. "A pele limpa e a respiração fresca são fundamentais", ressalta.


Lawrence acrescenta que sexo por telefone pode ser uma grande experiência. "Você pode falar sobre o que fará quando o parceiro voltar para casa, dizer que está preparando o ambiente e criando um clima envolvente." Sair da casa e ir a um motel também pode ser muito estimulável. Lawrence relata que alguns de seus clientes gostam de ir para o motel e de requisitar um jantar do serviço de quarto para criar as preliminares de uma noite romântica.


Os prazeres sensoriais tais como a música bonita do fundo, velas acesas, ou as flores frescas ao lado da cama também "esquentam o clima". "Comece tirando as vestes de seda ou a lingerie, perfume-se e faça uma dança sensual," complementa Lawrence. Surpreender o parceiro no meio da tarde iniciando o sexo nas escadas ou cumprimentá-lo quando ele chegar em casa com um beijo demorado são surpresas que mantêm acesa a chama do sexo.

Mais tempo e oportunidades - Uma coisa é certa: você tem mais tempo livre agora do que quando era jovem. "Use seu tempo livre na meia-idade para fazer mais sexo. Isso deve ser uma prioridade," diz Lawrence. Para assegurar suas apreensões com relação à vida sexual, vale sentar com o parceiro e discutir o tempo livre de modo que inclua diversos interlúdios românticos.

Os casais supõem, freqüentemente, que conhecem as preferências sexuais do parceiro. "Porém, nunca deve-se partir desse pressuposto porque as pessoas mudam constantemente", alerta Bancroft. Uma vida sexual ativa auxilia os casais a descobrir mais aspectos de cada território emocional e erótico do corpo do outro. Bancroft acrescenta que quando a idade vai chegando, o valor do sexo fica redefinido. Os casais que podem ter perdido o hábito de ser namorados devido às demandas cotidianas devem resgatar o romantismo. "O sexo pode ficar melhor com a idade," afirma Lawrence.


FONTE: Mais de 50


LONGEVIDADE

Sexo na Terceira Idade

30 de julho de 2009 2 comentários
LONGEVIDADE
A falta de informação sobre o sexo na Terceira Idade gera o medo, além do preconceito, na vontade e no desejo de se relacionar sexualmente com seu parceiro(a).

Camuflar desejos, na repressão de sua sexualidade não é uma alternativa saudável. Nesta etapa da vida, transar pode ser muito mais prazeroso se puder combinar a isto, sua experiência e maturidade.

A atenção dispensada às preliminares, bem como o diálogo, no (re)conhecimento do que poder ser melhor para o companheiro(a) devem ser preservados e plenamente estimulados.

A relação sexual não se resume ao ato da penetração em si.
Seja criativa(o), aposte na sensualidade e invista em si mesma(o). Um perfume ousado, uma peça íntima atraente, uma música ambiente, um filme erótico. Ah... e o batom. Saia do comum, do casual. Ouse! Atreva-se!

Lembre-se de que sexo não deve ser medido pela quantidade, mas pela qualidade.

Mulheres na menopausa tendem ter sua lubrificação vaginal diminuída, nada que um lubrificante não resolva. Com a reposição hormonal, a mulher se torna mais disposta ao sexo. Aproveite. Acompanhamento médico é necessário por toda a vida. Mais fácil prevenir que tratar.

E falando em prevenção, não deixe a camisinha de lado. Feminina ou masculina, cuide-se. O uso correto e sistemático do preservativo previne as doenças sexualmente transmissíveis, além do vírus HIV.

Beije muito na boca. Leve uma vida saudável, beba bastante líquido, use filtro solar, use muita camisinha.

E ame. Ame muito!

“Enquanto sessenta, cê tenta; e quando setenta, cê senta.”
Itamar Assumpção

Fonte: Com camisinha
longevidade

Sexo frágil para envelhecer

16 de abril de 2009 comente



Pesquisa revela que os homens têm mais dificuldades para enfrentar o avanço da idade

Elas se movimentam mais e assumem múltiplas tarefas. As exaustivas jornadas, no entanto, podem servir, na velhice, para garantir mais e melhores anos às mulheres. Segundo um estudo sobre as diferenças entre os sexos no processo de envelhecer, realizado pela pesquisadora Dália Romero, do Centro de Informação Científica e Tecnológica (Cict), uma unidade da Fiocruz, os homens vivem cerca de oito anos a menos e apresentam mais dificuldades com o avanço da idade.

Os números mostram que as brasileiras vivem em média 75 anos. Já entre os homens, a expectativa de vida é de 67 anos. As causas para o descompasso têm origens diversas. Na pesquisa, Dália explica que homens com limitações para realizar suas atividades diárias, sobretudo as que exigem força e agilidade, ficam mais deprimidos e com menor qualidade de vida do que mulheres nas mesmas condições. "Essa percepção negativa da saúde aumenta a chance de mortes prematuras da população masculina", define a pesquisadora no trabalho.

A sociedade exige que os meninos sejam os provedores, fortes e sadios, enquanto a mulher deve ser carinhosa e sensível. Conclusão: a velhice acaba comprometendo esse "papel" social masculino. "A sociedade não prepara o homem para ficar dentro de casa", afirma. Logo, a aposentadoria afeta muito mais os homens do que as mulheres em iguais condições. "Considero que a multifuncionalidade feminina, tais como cuidar de casa, trabalhar, cuidar dos filhos sem marido, participar na escola, conviver com a vizinhança, levar os filhos ao médico são nossas vantagens na etapa da velhice", destaca a pesquisadora no estudo, acrescentando que a dinâmica feminina não muda tanto com a aposentadoria. Ela passa a dispor de mais tempo para cuidar do lar, mas continua ativa.

O estilo de vida também é outro determinante da longevidade feminina, já que a expectativa de vida delas é superior a dos homens em todas as idades. De acordo com o estudo, enquanto 62,3% das mulheres consultaram algum médico nas duas últimas semanas, apenas 46,7% dos homens fizeram o mesmo. Para a pesquisadora, essa negligência faz com que os homens sejam responsáveis por um maior número de internação em situação grave e procurem mais os serviços de emergência.

Além do descaso com a saúde, e possuem hábitos menos saudáveis e têm arranjos familiares mais complicados, pois casam mais e os vínculos com os filhos, geralmente, são mais enfraquecidos. "Isso na etapa do envelhecimento conta muito. Por isso, temos muito mais homens do que mulheres morando em Casas de Cuidado ou Instituições de Longa Permanência (ILPI)", completa Dália. Por sua vez, as mulheres têm mais autonomia para realizar atividades domésticas e se cuidar, o que leva a maioria a morar sozinha.

Por: Andrea Guedes



Idade avançada não é barreira para o sexo

21 de fevereiro de 2009 comente



O carnaval está aí, e lembrando o tema da campanha de prevenção do governo em relação à AIDS, cujo tema esse ano, é o sexo seguro entre os maiores de 50, achei oportuna a colaboração enviada pela leitora do blog, Renata Feitosa.

Sexo é bom em qualquer idade, e sexo SEGURO, é muito melhor!
Use camisinha sempre.


Obrigada Renata.


Engana-se quem pensa que os vovôs e vovós não fazem mais amor. Eles não só se enroscam embaixo dos lençóis como também deixam bem claro que estão felizes curtindo a nova fase da vida. Ao contrário do comportamento dos idosos de algumas décadas atrás que viam o sexo como tabu, os vovôs de hoje fazem questão de falar sobre sexualidade e buscar ajuda quando é necessário, pois o importante para eles é viver intensamente tudo que a idade proporciona.

Cada vez é mais comum encontrar casais que passaram dos 60, 70 e até 80 anos que mantêm uma vida sexual ativa. Não se sabe ao certo se fazer sexo com essa idade é um comportamento antigo e só agora os casais perderam a vergonha de falar, ou se a novidade veio junto com o comércio de medicamentos para combater a deficiência de ereção. A única certeza que se tem é que a imagem da vovó fazendo tricô e do vovô construindo carrinhos para o neto está em extinção.

Agora ao invés de ficar em casa curtindo os netinhos e a cadeira de balanço, a turma da “melhor idade”, como eles mesmos se definem, está viajando, participando de festas, estudando e, principalmente, namorando. É isso mesmo, a vida amorosa e sexual dos idosos está com todo gás. A prova está nos consultórios geriátricos e urológicos, onde a procura por remédios que prolongam ou promovem a ereção é uma constante, já que a idade não perdoa e a dificuldade em manter “tudo em cima” vem junto com o passar dos anos.


Enviado por Renata Feitosa - E como ela mesma se define: "uma dona de casa feliz e de bem com a vida"

Sexo pós-menopausa

30 de janeiro de 2009 comente


Atenção, homens: na pós-menopausa, levar uma mulher ao orgasmo não é regra para que ela se sinta satisfeita sexualmente. Porém, se quiser fazê-la chegar ao clímax, dar afeto é o melhor caminho.

As conclusões são da pesquisadora e ginecologista Sônia Regina Lenharo Penteado, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que entrevistou 58 mulheres que diziam chegar ao orgasmo e tinham parceiros fixos que não apresentavam problemas de disfunção sexual.

Quando se trata de prazer no sexo, a auto-estima exerce função mais importante do que a quantidade ou qualidade dos orgasmos. "As mulheres que estão mais felizes sexualmente são as que sentem que merecem apreço, serem amadas e respeitadas.


Sexo pós-menopausa

comente


Atenção, homens: na pós-menopausa, levar uma mulher ao orgasmo não é regra para que ela se sinta satisfeita sexualmente. Porém, se quiser fazê-la chegar ao clímax, dar afeto é o melhor caminho.

As conclusões são da pesquisadora e ginecologista Sônia Regina Lenharo Penteado, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que entrevistou 58 mulheres que diziam chegar ao orgasmo e tinham parceiros fixos que não apresentavam problemas de disfunção sexual.

Quando se trata de prazer no sexo, a auto-estima exerce função mais importante do que a quantidade ou qualidade dos orgasmos. "As mulheres que estão mais felizes sexualmente são as que sentem que merecem apreço, serem amadas e respeitadas.


Sexo na 3a. Idade - Oito termos, transitivos, que dão as cartas quando o assunto é afeto e intimidade

10 de janeiro de 2009 comente


Para uma vida sexual ativa ao longo do tempo é necessário apenas entender as transformações pelas quais passamos. "É importante mudar a forma de entender a sexualidade. Pensar que é necessário que o sexo fique mais qualitativo do que quantitativo. Sexualidade não é só penetração e sim carinho, afeto".

Sexo bom, portanto, é aquele em que há desejo, mas, fundamentalmente, aquele em que se conjugam os verbos amar, verbalizar, trocar, conhecer. A lista, claro, é bem extensa. Abaixo, segue uma breve explicação de oito verbos e o que eles podem fazer por uma relação. Ou melhor, como os parceiros podem se beneficiar com cada um deles.

Amar - No topo da lista e a explicação é quase óbvia: de onde virá prazer maior que de um sentimento recíproco, profundo e sincero? Diferente das sensações que a paixão desperta, o amor é duradouro.

Verbalizar - Dialógo é essencial. É a oportunidade de expor ao outro o que nos satisfaz e o que nos aflige. Falar é um dos melhores artifícios para manter uma boa relação.

Ouvir - O diálogo envolve duas vias: o falar e o ouvir. É preciso estar atento ao que diz o outro. É como iniciamos o processo lento mas possível de consertar desacordos e imperfeições de ambas as partes.

Conhecer - Toda relação exige dedicação, paciência, vontade. Conhecer o outro é ir além do que está aparente. É estar disposto a aceitar as qualidades, mas, também, as imperfeições, as idiossincrasias. Conhecer exige um eterno dedicar-se.

Trocar - Ato de dividir sucessos e angústias com o outro, a troca é essencial e precisa ser estimulada. É o que dá a segurança do afeto e a certeza de que é possível contar com o outro sempre. É que caminho para a confiança e um relacionamento saudável.

Brincar - Melhor maneira de estabelecer o desejo sexual. Isso exige intimidade, boa comunicação e uma vida saudável de todas as partes. Fantasias e erotismo são palavras que fazem parte desse processo.

Negar / permitir - Em uma relação saudável a escolha sobre preferências pessoais deve ser de pleno conhecimento para o casal. O que é negado ou permitido pode fazer a diferença para o estabelecimento da confiança. Mas os limites devem ser respeitados.

Beijar - Qual relação se estabelece sem um beijo agradável? Beijar é fundamental para a expressão do sentimento. Através do beijo é possível medir o grau de intimidade do casal.


Por:Rodrigo Amorim

Sexo na 3a. Idade - Oito termos, transitivos, que dão as cartas quando o assunto é afeto e intimidade

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Para uma vida sexual ativa ao longo do tempo é necessário apenas entender as transformações pelas quais passamos. "É importante mudar a forma de entender a sexualidade. Pensar que é necessário que o sexo fique mais qualitativo do que quantitativo. Sexualidade não é só penetração e sim carinho, afeto".

Sexo bom, portanto, é aquele em que há desejo, mas, fundamentalmente, aquele em que se conjugam os verbos amar, verbalizar, trocar, conhecer. A lista, claro, é bem extensa. Abaixo, segue uma breve explicação de oito verbos e o que eles podem fazer por uma relação. Ou melhor, como os parceiros podem se beneficiar com cada um deles.

Amar - No topo da lista e a explicação é quase óbvia: de onde virá prazer maior que de um sentimento recíproco, profundo e sincero? Diferente das sensações que a paixão desperta, o amor é duradouro.

Verbalizar - Dialógo é essencial. É a oportunidade de expor ao outro o que nos satisfaz e o que nos aflige. Falar é um dos melhores artifícios para manter uma boa relação.

Ouvir - O diálogo envolve duas vias: o falar e o ouvir. É preciso estar atento ao que diz o outro. É como iniciamos o processo lento mas possível de consertar desacordos e imperfeições de ambas as partes.

Conhecer - Toda relação exige dedicação, paciência, vontade. Conhecer o outro é ir além do que está aparente. É estar disposto a aceitar as qualidades, mas, também, as imperfeições, as idiossincrasias. Conhecer exige um eterno dedicar-se.

Trocar - Ato de dividir sucessos e angústias com o outro, a troca é essencial e precisa ser estimulada. É o que dá a segurança do afeto e a certeza de que é possível contar com o outro sempre. É que caminho para a confiança e um relacionamento saudável.

Brincar - Melhor maneira de estabelecer o desejo sexual. Isso exige intimidade, boa comunicação e uma vida saudável de todas as partes. Fantasias e erotismo são palavras que fazem parte desse processo.

Negar / permitir - Em uma relação saudável a escolha sobre preferências pessoais deve ser de pleno conhecimento para o casal. O que é negado ou permitido pode fazer a diferença para o estabelecimento da confiança. Mas os limites devem ser respeitados.

Beijar - Qual relação se estabelece sem um beijo agradável? Beijar é fundamental para a expressão do sentimento. Através do beijo é possível medir o grau de intimidade do casal.


Por:Rodrigo Amorim

Homens em xeque

4 de dezembro de 2008 comente


Eles são frágeis, que as mulheres não duvidem.
Sexualidade Masculina após os 50 anos

Os viúvos e separados constituem, hoje, uma porção considerável dos homens que procuram especialistas em problemas sexuais masculinos e merecem cada vez mais a atenção de médicos especialistas.

São pessoas que compartilharam o cotidiano durante anos com uma mesma companheira e, após a sua perda, costumam ter receio de arriscar de novo, principalmente na área sexual. Muitos passam longos períodos sem manter relações sexuais e quando querem começar novamente ficam inseguros, sentem-se incapazes e impotentes.

Além da parte emocional, que certamente influencia o comportamento do indíviduo, também é importante compreender o que se passa fisiologicamente. O pênis, como qualquer outro órgão, tende a sofrer após um longo tempo de inatividade. Em casos mais sérios, pode chegar a apresentar uma retração, que é reversível.

Para que não se dêem disfunções sexuais, algo que atrapalha qualquer relacionamento, novo ou velho, é importante exercitar sempre o órgão. O objetivo é evitar que haja uma diminuição drástica de circulação sangüínea no pênis, pré-requisito para a ocorrência de ereções satisfatórias.

Outro fator que pode prejudicar o desempenho dos solitários é de ordem emocional, como já mencionado anteriormente. Nervosismo e preocupação excessiva com o desempenho provocam um afluxo maior de adrenalina, o que acaba tolhendo a ereção. Ter consciência de que se iniciará uma fase de reaprendizado do namoro e do sexo é o primeiro passo para uma vida sexual mais satisfatória.
Por Carlos Augusto Araújo - médico vascular e especialista em problemas relacionados à impotência sexual masculina.

Para Mulheres (homens podem e devem ler)

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Quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa?
O prazer depende menos da forma física e mais da aceitação do próprio corpo

Por Maria Fernanda Schardong


Passar fome não contribui em nada para a beleza.
E, de acordo com uma pesquisa americana, para o sexo também não. Para especialistas brasileiros, o que determina o comportamento sexual é o quanto as mulheres estão - ou não - satisfeitas com o próprio corpo.

Segundo a pesquisa americana, dentre as sete mil mulheres entrevistadas, 92% daquelas consideradas acima do peso afirmaram ter uma vida sexual ativa. Enquanto 85% das magras disseram a mesma coisa.

A endocrinologista Ruth Clapauch, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, explica que o estudo deve ser interpretado de maneira correta. "O estudo não afirma que as mais gordas fazem mais sexo, e sim que essas mulheres podem ter vivenciado relações frustrantes e, por isso, acabaram ganhando mais peso do que as outras”, diz. Na opinião do sexólogo Arnaldo Risman, a questão do prazer é definida além do peso.

É a auto-estima que influencia diretamente no comportamento sexual. “A coragem de decidir o que está bom ou não, e mudar isso influi diretamente na qualidade do sexo.

Se o peso incomoda o indivíduo, é preciso reagir e buscar emagrecer e, quem sabe assim, melhorar a vida sexual” aconselha o sexólogo. Na sociedade atual, o padrão de beleza preza o corpo esbelto. E, segundo Arnaldo, esse padrão se configura como um mito, pois a magreza não significa uma boa qualidade de sexo. “Fazer sexo não significa estar feliz sexualmente. O que importa, de verdade, é gostar de você como você é”, garante ele. Ruth concorda.

Segundo ela, o peso em si não é determinante e a palavra de ordem é a auto-estima. “O importante é se cuidar, tentar se colocar sempre em primeiro lugar, deixar um pouco os problemas de lado, se gostar”, garante Ruth.

Para Mulheres (homens podem e devem ler)

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Quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa?
O prazer depende menos da forma física e mais da aceitação do próprio corpo

Por Maria Fernanda Schardong


Passar fome não contribui em nada para a beleza.
E, de acordo com uma pesquisa americana, para o sexo também não. Para especialistas brasileiros, o que determina o comportamento sexual é o quanto as mulheres estão - ou não - satisfeitas com o próprio corpo.

Segundo a pesquisa americana, dentre as sete mil mulheres entrevistadas, 92% daquelas consideradas acima do peso afirmaram ter uma vida sexual ativa. Enquanto 85% das magras disseram a mesma coisa.

A endocrinologista Ruth Clapauch, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, explica que o estudo deve ser interpretado de maneira correta. "O estudo não afirma que as mais gordas fazem mais sexo, e sim que essas mulheres podem ter vivenciado relações frustrantes e, por isso, acabaram ganhando mais peso do que as outras”, diz. Na opinião do sexólogo Arnaldo Risman, a questão do prazer é definida além do peso.

É a auto-estima que influencia diretamente no comportamento sexual. “A coragem de decidir o que está bom ou não, e mudar isso influi diretamente na qualidade do sexo.

Se o peso incomoda o indivíduo, é preciso reagir e buscar emagrecer e, quem sabe assim, melhorar a vida sexual” aconselha o sexólogo. Na sociedade atual, o padrão de beleza preza o corpo esbelto. E, segundo Arnaldo, esse padrão se configura como um mito, pois a magreza não significa uma boa qualidade de sexo. “Fazer sexo não significa estar feliz sexualmente. O que importa, de verdade, é gostar de você como você é”, garante ele. Ruth concorda.

Segundo ela, o peso em si não é determinante e a palavra de ordem é a auto-estima. “O importante é se cuidar, tentar se colocar sempre em primeiro lugar, deixar um pouco os problemas de lado, se gostar”, garante Ruth.

Homens em xeque

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Eles são frágeis, que as mulheres não duvidem.
Sexualidade Masculina após os 50 anos

Os viúvos e separados constituem, hoje, uma porção considerável dos homens que procuram especialistas em problemas sexuais masculinos e merecem cada vez mais a atenção de médicos especialistas.

São pessoas que compartilharam o cotidiano durante anos com uma mesma companheira e, após a sua perda, costumam ter receio de arriscar de novo, principalmente na área sexual. Muitos passam longos períodos sem manter relações sexuais e quando querem começar novamente ficam inseguros, sentem-se incapazes e impotentes.

Além da parte emocional, que certamente influencia o comportamento do indíviduo, também é importante compreender o que se passa fisiologicamente. O pênis, como qualquer outro órgão, tende a sofrer após um longo tempo de inatividade. Em casos mais sérios, pode chegar a apresentar uma retração, que é reversível.

Para que não se dêem disfunções sexuais, algo que atrapalha qualquer relacionamento, novo ou velho, é importante exercitar sempre o órgão. O objetivo é evitar que haja uma diminuição drástica de circulação sangüínea no pênis, pré-requisito para a ocorrência de ereções satisfatórias.

Outro fator que pode prejudicar o desempenho dos solitários é de ordem emocional, como já mencionado anteriormente. Nervosismo e preocupação excessiva com o desempenho provocam um afluxo maior de adrenalina, o que acaba tolhendo a ereção. Ter consciência de que se iniciará uma fase de reaprendizado do namoro e do sexo é o primeiro passo para uma vida sexual mais satisfatória.
Por Carlos Augusto Araújo - médico vascular e especialista em problemas relacionados à impotência sexual masculina.

Sexo é melhor do que se imagina

1 de dezembro de 2008 4 comentários


Amigos,

O dia 01 de dezembro, é o dia mundial de combate a AIDS, no dia 26 novembro, falamos aqui no blog, sobre o assunto, especificamente sobre o aumento de casos nas pessoas maiores de 50 anos.
O post de hoje, vai informar os benefícios que uma vida sexual ativa pode nos oferecer.
Abraços, e não deixem de se preservar das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) usando camisinha sempre.






Informações extraidas de uma matéria do site Saber Mulher


Um estudo realizado no Hospital Real de Edimburgo, na Escócia, demonstrou que uma vida sexual ativa pode ajudar a viver mais. Os pesquisadores afirmam que, além de o sexo retardar o processo de envelhecimento, sentir-se segura em uma relação estimula sentimentos de felicidade, que por sua vez podem levar a uma saúde melhor e uma aparência mais jovem.

Outros estudos mostram que praticar sexo pode:

• Reduzir o risco de doenças do coração - Ter relações freqüentes corta o risco de infarto ou derrame (AVC) pela metade. Embora essa descoberta valha para os homens, as mulheres também são beneficiadas, apesar de os resultados não serem tão claros na percentagem;
• Ajudar com a boa forma geral - Os batimentos cardíacos, em uma pessoa excitada, sobem de 70 para 150 por minuto, os mesmos de uma pessoa se exercitando. As contrações musculares durante uma relação sexual trabalham a pélvis, coxas, glúteos, braços e tórax. Sexo também aumenta a produção de testosterona, que contribui para ossos e músculos mais fortes;
• Nos fazer sorrir – As endorfinas liberadas imediatamente após o orgasmo contribuem para a sensação de bem-estar;
• Aumentar a imunidade – Pessoas que fazem sexo uma ou duas vezes por semana mostraram ter maiores taxas de imunoglobulina, um conhecido incentivador do sistema imunológico;
• Deixar a pele bonita - O prazer aumenta a produção de estrógeno, o hormônio sexual feminino, que melhora a irrigação da pele e a deixa mais brilhante, lisa e macia. Unhas e cabelos também são beneficiados.


Sexo é melhor do que se imagina

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Amigos,

O dia 01 de dezembro, é o dia mundial de combate a AIDS, no dia 26 novembro, falamos aqui no blog, sobre o assunto, especificamente sobre o aumento de casos nas pessoas maiores de 50 anos.
O post de hoje, vai informar os benefícios que uma vida sexual ativa pode nos oferecer.
Abraços, e não deixem de se preservar das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) usando camisinha sempre.






Informações extraidas de uma matéria do site Saber Mulher


Um estudo realizado no Hospital Real de Edimburgo, na Escócia, demonstrou que uma vida sexual ativa pode ajudar a viver mais. Os pesquisadores afirmam que, além de o sexo retardar o processo de envelhecimento, sentir-se segura em uma relação estimula sentimentos de felicidade, que por sua vez podem levar a uma saúde melhor e uma aparência mais jovem.

Outros estudos mostram que praticar sexo pode:

• Reduzir o risco de doenças do coração - Ter relações freqüentes corta o risco de infarto ou derrame (AVC) pela metade. Embora essa descoberta valha para os homens, as mulheres também são beneficiadas, apesar de os resultados não serem tão claros na percentagem;
• Ajudar com a boa forma geral - Os batimentos cardíacos, em uma pessoa excitada, sobem de 70 para 150 por minuto, os mesmos de uma pessoa se exercitando. As contrações musculares durante uma relação sexual trabalham a pélvis, coxas, glúteos, braços e tórax. Sexo também aumenta a produção de testosterona, que contribui para ossos e músculos mais fortes;
• Nos fazer sorrir – As endorfinas liberadas imediatamente após o orgasmo contribuem para a sensação de bem-estar;
• Aumentar a imunidade – Pessoas que fazem sexo uma ou duas vezes por semana mostraram ter maiores taxas de imunoglobulina, um conhecido incentivador do sistema imunológico;
• Deixar a pele bonita - O prazer aumenta a produção de estrógeno, o hormônio sexual feminino, que melhora a irrigação da pele e a deixa mais brilhante, lisa e macia. Unhas e cabelos também são beneficiados.