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Cuidadores de Alzheimer – por Silvia Masc
11 de junho de 2015
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Em nossas interações do dia-a-dia, raramente expressamos
nossos segredos, todas as nossas emoções verdadeiras, ou deixamos que as
pessoas vejam a nossa vida real - por razões compreensíveis.
Mas isso acontece aqui nesse blog, recentemente, alguém comentou "Eu não posso deixar o portão aberto, porque a minha mãe foge" - muitos de vocês corajosamente admitem possuir e compartilham pensamentos, desejos, inseguranças, dor, vergonha, vulnerabilidade, medo, sonhos e muito mais.
Como um cuidador de alguém com demência, a maioria de nós teremos muitas dessas emoções e podemos ter pensamentos negativos que nos consomem. Então,
a questão são os nossos medos, dor e outras emoções.
A pergunta mais importante
é: Como agimos através destas emoções de uma maneira honesta para que eles não
venham nos paralisar, nos quebrar ou mudar quem realmente somos?
A nossa forma de transformar as nossas inseguranças,
tristeza e outras emoções difíceis é admitindo e compartilhando que eles
existem. Isto é o que tem acontecido aqui. Quando nós nos abrimos e revelamos o medo e a dor, ou as situações em que nos sentimos falhos ou imperfeitos, um
pedaço desse sofrimento sai da nossa vida e a porta se abre para a esperança,
alegria e alívio se instalarem.
Quando compartilhamos, algo de extraordinário acontece,
passamos segurança aos outros para
retribuir e compartilhar suas próprias histórias de luta. Recuperamos o que é importante em nossas vidas - para ser
uma parte da (imperfeita) família humana.
Eu vejo aqui, um lugar onde podemos aprender com os outros,
ensinar, ao mesmo tempo em que
aprendemos mais sobre nós mesmos.
Sintam-se entre amigos que compartilham da mesma causa, de proteger, acolher amar e principalmente cuidar de quem está fragilizado.
abraços
Silvia Masc
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