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Ivan Luiz/Erika Onodera/Arte / Clique na imagem para ampliar |
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A epidemia de conjuntivite começou no litoral, subiu a serra e se espalhou pelo interior do Estado de São Paulo. Na cidade de São Paulo foram notificados 119 mil casos entre 1º de fevereiro e 25 de março, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. O principal vetor é o vírus Coxsackie A 24, mais resistente ao sistema de defesa do corpo e muito contagioso.
O contato com alguém infectado ou objeto contaminado pode fazer aparecer, em poucos dias, vermelhidão, coceiras e irritação nos olhos.
"Eu atendia de dez a 20 pacientes por mês. Agora, chegam até 40 por dia", diz Arnaldo Gesuele, do hospital Beneficência Portuguesa.
Segundo esse oftalmologista, a concentração de pessoas no Carnaval ajudou a espalhar a doença pelo Estado. "Não existe um antivírus. Tratamos os sintomas e controlamos as condições de a doença se desenvolver", diz.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) recomenda que a pessoa com conjuntivite:
- lave os olhos com água mineral ou filtrada
- evite compartilhar objetos como toalhas, colírios e maquiagem.
- A entidade desaconselha compressas de água boricada ou soro fisiológico. "Além de não produzirem mais benefícios do que a água fria, podem trazer efeitos colaterais", alerta Adamo Lui Netto, coordenador de oftalmologia do órgão.
- A água boricada contém ácido bórico, que pode causar alergia nas pálpebras. O soro tem cloreto de sódio, que pode irritar mais o olho.
O principal é a temperatura da compressa: deve ser a da porta da geladeira.
Colírio lubrificante também ajuda, mas um sem conservantes, para não dar alergia, diz Daniella Fairbanks, oftalmologista do São Luiz.
Fonte: Guilherme Genestreti - Folha On-line
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1 comentários:
Eu já tive conjuntivite uma vez na vida e é horrível !!!!!!!!!!!!!!
Água filtrada geladinha e mais nada, não é? Ótimo!
Beijos.
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