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Quando ficamos com raiva, o que acontece ao nosso oganismo?

29 de junho de 2010 7 comentários
Quando ficamos com raiva, o coração bate mais forte, a pressão arterial aumenta e os níveis de testosterona também. Com isso, os níveis do cortisol – o hormônio do estresse – diminuem e o hemisfério cerebral esquerdo fica mais estimulado. Mas o mais importante: a raiva é um sentimento que induz a aproximação entre as pessoas. Não de uma forma positiva, claro.


É isso que indica uma pesquisa da Universidade de Valência (UV), na Espanha, que analisou as mudanças cardiovasculares, hormonais e de ativação assimétrica cerebral de pessoas que entravam em estado de raiva.
“As emoções geram profundas mudanças no sistema nervoso autônomo, que controla as respostas cardiovasculares, assim como no sistema endócrino, responsável pelo controle dos níveis hormonais. Além disso, há mudanças na atividade cerebral, especialmente nos lobos frontais e temporais”.

As emoções positivas são normalmente ligadas à proximidade, enquanto medo e tristeza são características do sentimento de perda.


“No caso da raiva, parece que há uma dissonância, pois apesar de ser uma experiência negativa, ela motiva a proximidade entre as pessoas. A raiva, portanto, é um sentimento único, que não age da mesma forma que os outros”, dizem os pesquisadores.

“Quando ficamos com raiva, a tendência natural, ao que parece, é ficar junto do que – ou de quem – nos faz ficar furiosos, e então tentar eliminar esse foco de raiva”, conclui Herrero, conclusão de que as emoções não podem ser generalizadas, mas precisam ser vistas como eventos individuais e que precisam ser mais bem estudadas dentro de cada contexto específico.
Pensando aqui com os meus botões, se a tendência natural é ficar junto do que ou de quem nos causou a raiva, o melhor mesmo é controlar, sair de mansinho, e voltar a ficar próximo, apenas quando a raiva passar,poderemos assim evitar "terremotos" que sempre acontecem nessas ocasiões, alguns danos podem ser irreversíveis.


Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

7 comentários:

Lu Souza Brito disse...

Eu hein! Cada uma. Eu quero mais é ficar a quilometros de distancia de quem me deixa furioso.
Se bem que algumas vezes quero ficar perto, mas só para proviocar, revidar, discutir até re4solver o "mal entendido" digamos assim.

chica disse...

Tanta coisa,né???É melhor nos controlar...beijos,lindo dia,chica

Misturação - Ana Karla disse...

Bom dia Sílvia!

Melhor deixar a raiva passar para depois analisar com cautela o que causou a ira.
Mas as vezes é difícil controlar.(rs)

Xeros

Denise disse...

Sentimento destrutivo - contamina a si e ao outro. Mas é uma emoção incontrolável quando surge, apesar de sabermos que existem muitas maneiras de amenizar e não permitir que evolua. Respiração é uma delas, e bastante eficaz. Já quem está por perto, pode optar por 'não receber', se afastar, neutralizando o campo vivencial. A raiva cede, quando não encontra ressonância. Mas, de fato, é uma arte conviver com algumas das emoções negativas. Inclusive reconhecendo nelas o aspecto positivo - a raiva, por exemplo, costuma ser "gatilho" para mudanças. E isso é positivo.
Interessante a abordagem, permite uma reflexão profunda.

Abraço!

welze disse...

curioso e esclarecedor esse post. mas esclarecedor mesmo foi o post sobre hipertensão arterial. muita gente nem tem ideia de ser portador desse mal. fiz MAPA outro dia e a maior variação com minha pressão ocorre, como já havia percebido e dito ao médico, durante o sono e nas primeiras horas da manhã. Foi ajustado o medicamento, mudei o horário das minhas caminhadas que por mais de 25 anos eram feitas pela manhã e está tudo bem. muito esclarecedora mesmo. Boa tarde!

Tais Luso de Carvalho disse...

Perfeito, Silvia, sentimentos negativos, como raiva, angústia, estresse por desentendimentos, geram em nós, desde cardiopatias à um AVC. E aí, amiga, foi a vida... Acho que o saudável é se 'mandar' de situações estressantes e de confrontos. Só após estas tragédias é que nos damos conta dos males que fazemos a nós mesmos.

Meu carinho
Tais luso

Beth/Lilás disse...

Amiga,
Só sei que é muito desagradável ficar perto de alguém que está tomado pela raiva. Parece que pode passar para a gente por osmose, tenho medo sabe.
bjs cariocas