1.o Colocado "LONGEVIDADE HISTÓRIAS DE VIDA BRADESCO SEGUROS" 2012

Resposta ao leitor – O que é exatamente bullying?

25 de abril de 2011 4 comentários
Surgiu uma nova palavra no dicionário da mídia: bullying. Vamos entender melhor o que significa esse termo, como aplicá-lo em casa e quais os tratamentos possíveis.
Praticamente todas as crianças, de todas as gerações, sofreram, praticaram ou presenciaram a prática do bullying ao menos uma vez na vida. Ele pode vir na forma de comentários, brincadeiras, provocações e até por apelidos, intimidação, assédio moral. A psicóloga e psicoterapeuta de crianças, adolescentes, casal e família Miriam Barros explica que “bullying é um termo que não tem tradução, mas está sendo usado em situações onde acontecem agressões de crianças e adolescentes em ambiente escolar”. 

A psiquiatra, doutora em medicina do Departamento de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e secretária adjunta da região sul da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) Alexandrina Malheiro resume o bullying como “exposição com deboche, que pode acontecer em qualquer fase da vida”.
As vítimas do bullying, em geral, são escolhidas a dedo pelos agressores. “São aqueles que são mais fracos, que não têm voz para se defender, que não se impõem. Essas crianças, as mais quietas, acabam se isolando, sentem vergonha do que acontece com elas, não procuram os pais, os professores ou responsáveis. 

Os agressores, de maneira geral, são aqueles mais extrovertidos, que conseguem impor certa liderança ao grupo que pertencem. Podem ser reconhecidos por não demonstrarem respeito pelo outro e não saberem lidar com as diferenças” identifica Miriam.

Apesar de ser mais comum e evidente em idade escolar, o bullying pode acontecer em qualquer fase da vida. “A diferença é que, entre adultos, em ambiente social ou de trabalho, o nome passa a ser assédio moral ou abuso social. As consequências, no entanto, são as mesmas em todas as idades: cria-se um mecanismo de adaptação. Ele pode se manifestar de várias formas: negativas - ansiedades, depressão, dependência de drogas – ou positivas – a criança pode se tornar um bom aluno, socializar mais, emagrecer”, enumera Alexandrina.

Ao primeiro sinal de bullying, seja por parte do agressor ou do agredido, o conselho é o mesmo: busque o apoio de um especialista. “Quanto mais cedo o problema for detectado, melhor. Os pais precisam reagir, falar com a escola e, se possível, conseguir até que o agressor se retrate e peça desculpas. Mas o tratamento psicológico é recomendado para crianças e adultos, até para avaliar a profundidade da agressão”.

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

Amanhã um entrevista concedida para o Longevidade
pela geriatra Dra. Luciana Pricoli Vilela
IMPERDÍVEL



4 comentários:

Jo Turquezza disse...

Outro dia estávamos conversando entre amigos sôbre o Bullying.
Sempre teve e em todas as idades.
Ainda bem que hoje em dia o assunto está sendo mais divulgado e, consequentemente, mais cuidado pelos profissionais (psicólogos, professores etc etc).
Muito boa sua postagem.
Beijos.
Seu nome está lá no blog hoje.

Misturação - Ana Karla disse...

Olá Sílvia!
Bullying é uma prática a ser combatida diariamente.
E falada também, pare que as vítimas possam falar e denunciar.
Estou sempre de olho nesse assunto.

Muito importante a partilha.

Xeros e boa semana

Glorinha L de Lion disse...

Oi Sílvia, tudo bem? Depois de ler o post da Beth sobre Sampa, me deu a maior vontade de vir aqui te ver....rsrs Eu vi outro dia na Tv, no canal Globo News um programa interessantíssimo sobre esse tema no Entre Aspas com a Mônica Waldvogel. Foi muito esclarecedor. Como esse seu post. Brilhante, parabéns. Beijão,

Nilson disse...

Né palavra nova, não senhora. Também não vem do inglez, mas do bom e velho nordestinez. Quantas vezes ouvi meninas ou meninos se queixarem pra seus pais, irmãos mais velhos ou professores: "Tão bulino cumigo!"