Perda de audição não tratada pode comprometer saúde mental e física dos idosos
19 de outubro de 2013
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Entre todas as dificuldades que afetam a vida de um idoso, uma das piores é a perda auditiva, que pode isolar o indivíduo do convívio com familiares e amigos. Esse retraimento e isolamento da vida em sociedade pode levar o idoso à tristeza e à depressão e, até mesmo, fazê-lo perder o interesse por atividades que sempre realizou ao longo da vida, simplesmente porque não consegue entender o que os outros dizem e interagir com o mundo ao redor. E assim, a deficiência auditiva, se não for tratada, pode acarretar uma série de outros males.
Os resultados da pesquisa mostraram que, dos idosos que tinham perda auditiva não tratada, 32% haviam sido hospitalizados e 36% deles tinham uma probabilidade maior de sofrer danos e doenças nos dez anos seguintes. Eles também eram 57% mais suscetíveis a sofrer estresse profundo, depressão ou mau humor.
"A perda auditiva tem um efeito prejudicial ao bem estar físico e mental nos idosos e até mesmo nos cuidados com a saúde", afirma o responsável pela pesquisa, Frank Lin, M.D., Ph.D., otologista e epidemiologista. “Nosso estudo descobriu o motivo pelo qual a perda auditiva não deve ser considerada algo irrelevante, mas uma questão importante para a saúde pública.”
Nos idosos, a perda auditiva ocorre, na maioria das vezes, em razão de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento, chamada de presbiacusia. Muitas vezes, a dificuldade em procurar ajuda e usar uma prótese auditiva ocorre por vergonha e constrangimento.
"Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos como esse comprovam que o tratamento da perda auditiva, em alguns casos com o uso de aparelhos auditivos, resulta em melhoras significativas na autoestima e na qualidade de vida do idoso", afirma a fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex Soluções Auditivas.
Cabe aos fonoaudiólogos indicar qual o tipo e modelo de aparelho indicado para atender às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis e confortáveis para o paciente.
"Ouvir uma música, acompanhar as novelas, o noticiário na TV, conversar com amigos e parentes, tudo isso é muito importante para o idoso se sentir estimulado para a vida. O uso do aparelho não só ajuda a restaurar a audição como devolve a alegria de viver. Os relacionamentos ficam muito melhores e o usuário pode participar das conversas. A qualidade de vida dá um salto. Por isso, os familiares devem dar o primeiro passo, ajudando os mais velhos a procurar logo uma ajuda médica”, conclui a fonoaudióloga Isabela Gomes.
Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos auditivos, como os da Telex, com design moderno, alguns invisíveis no ouvido (ficam dentro do canal auditivo), cada um deles adequado para os diferentes graus de perda auditiva e, o que é importante, que não ofendem a vaidade de quem usa. Por isso, se há dificuldades para ouvir, preste atenção! Faça algo por você e resgate os sons da vida.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, constataram na prática essa triste realidade. Por meio de um estudo realizado com idosos, confirmaram que há uma correlação entre perda de audição não tratada e problemas de saúde física, emocional e mental na terceira idade.
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Os resultados da pesquisa mostraram que, dos idosos que tinham perda auditiva não tratada, 32% haviam sido hospitalizados e 36% deles tinham uma probabilidade maior de sofrer danos e doenças nos dez anos seguintes. Eles também eram 57% mais suscetíveis a sofrer estresse profundo, depressão ou mau humor.
"A perda auditiva tem um efeito prejudicial ao bem estar físico e mental nos idosos e até mesmo nos cuidados com a saúde", afirma o responsável pela pesquisa, Frank Lin, M.D., Ph.D., otologista e epidemiologista. “Nosso estudo descobriu o motivo pelo qual a perda auditiva não deve ser considerada algo irrelevante, mas uma questão importante para a saúde pública.”
Nos idosos, a perda auditiva ocorre, na maioria das vezes, em razão de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento, chamada de presbiacusia. Muitas vezes, a dificuldade em procurar ajuda e usar uma prótese auditiva ocorre por vergonha e constrangimento.
"Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos como esse comprovam que o tratamento da perda auditiva, em alguns casos com o uso de aparelhos auditivos, resulta em melhoras significativas na autoestima e na qualidade de vida do idoso", afirma a fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex Soluções Auditivas.
Cabe aos fonoaudiólogos indicar qual o tipo e modelo de aparelho indicado para atender às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis e confortáveis para o paciente.
"Ouvir uma música, acompanhar as novelas, o noticiário na TV, conversar com amigos e parentes, tudo isso é muito importante para o idoso se sentir estimulado para a vida. O uso do aparelho não só ajuda a restaurar a audição como devolve a alegria de viver. Os relacionamentos ficam muito melhores e o usuário pode participar das conversas. A qualidade de vida dá um salto. Por isso, os familiares devem dar o primeiro passo, ajudando os mais velhos a procurar logo uma ajuda médica”, conclui a fonoaudióloga Isabela Gomes.
Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos auditivos, como os da Telex, com design moderno, alguns invisíveis no ouvido (ficam dentro do canal auditivo), cada um deles adequado para os diferentes graus de perda auditiva e, o que é importante, que não ofendem a vaidade de quem usa. Por isso, se há dificuldades para ouvir, preste atenção! Faça algo por você e resgate os sons da vida.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, constataram na prática essa triste realidade. Por meio de um estudo realizado com idosos, confirmaram que há uma correlação entre perda de audição não tratada e problemas de saúde física, emocional e mental na terceira idade.
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