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Cuidadores de idosos podem amar mais, preocupando-se menos. por Silvia Masc

11 de setembro de 2011 comente
Ir ao cabeleireiro, para mim, se tornou um evento muito agradável, não tanto por cobrir os fios brancos, que me ajudam a parecer mais jovem ou fazer as unhas, receber uma deliciosa massagem nos pés e na cabeça, folhear revistas de futilidades ou levar e ler um livro fora do horário habitual, mas principalmente pelo prazer que sinto em cuidar-me, considerando também que são duas ou três horas dedicadas exclusivamente para mim.

Na visita de hoje ao salão, levei uma cópia de um artigo que me fez pensar sobre vocês leitores do blog. O artigo, escrito por Martha Beck, é intitulado, originalmente "How to Love More by Caring Less" ou "Como Amar mais Preocupando-se Menos".

No artigo, Martha Beck descreve o conceito de que amar sem se preocupar é uma abordagem útil. Fiquei intrigada com esta ideia e quis saber se poderia ser traduzidode alguma maneira para a turbulenta maneira de amar e cuidar de uma pessoa idosa. Sei, porém, que é o "cuidar" sem se preocupar, provavelmente, parece ilógico para muitos de nós.

Como cuidadores, muitos de vocês provavelmente diriam que para cuidar de alguém significa se preocupar em preparar as refeições, ajudar com a alimentação,limpeza e higiene pessoal, gerenciar medicamentos, consultas, administrar doenças e assim por diante. Mas Beck diria que o atendimento também pode significar de má qualidade para quem apenas se preocupa.

Na minha experiência, cuidadores de idosos muitas vezes são investidos fisicamente e emotivamente na preocupação com as tarefas do dia adia e os comportamentos desafiantes que o seu ente queridos com a avançada idade pode se expor. Os comportamentos comuns em uma pessoa idosa com demência ou Alzheimer, por exemplo, podem incluir agitação, apatia, desilusões,paranóia, problemas de insônia, apenas para denominar alguns. E os cuidadores preocupam-se porque o ente querido é confuso, agitado ou incapaz de dormir.

Para cuidadores quando eles se preocupam, as emoções como a frustração, culpa e agitação são muitas vezes um resultado mal resolvido dessa preocupação — e acredito, que é quando o amor incondicional pode ser enterrado. Beck escreve, "Diferentemente 'da preocupação', a palavra amor não tem nenhuma variedade de significado: o Amor é a aceitação pura." Deste modo, para amar, talvez realmente tenhamos que preocupar-nos menos.

Quando li o artigo, meditei se os cuidadores de Alzheimer podem encontrar um modo "de não preocupar-se" com comportamentos desafiadores à que é exposto o seu ente querido e preocupar-se menos com o dia a dia dessa prestação de cuidados.

Não estou dizendo que os cuidadores devam ser complacentes em suas responsabilidades, estou dizendo somente que preocupando-se menos, podemos limitar o gasto em energia emocional obtendo assim um melhor resultado nas tarefas do cuidar, e depois convenhamos, amar é muito mais agradável do que preocupar-se.

Se aceitarmos a ideia de que é possível amar mais se nos preocuparmos menos, então creio que podemos deixar de nos preocupar e respirar com algum alívio. E se você não comprar logo essa ideia, vou sugerir que marque um horário no cabeleireiro faça, seu cabelo, seu pé, sua mão sentada em uma cadeira confortável, lendo um livro, ou uma revista de futilidades — não há dúvida, que é um modo simples de amar-se mais.


Fonte Imagem e o artigo: How to Love More by Caring Less, by Martha Beck aqui O, The Oprah Magazine - From the July 2011


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