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Mitos e verdades sobre a perda auditiva

17 de abril de 2012 comente

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados do Censo 2010 com informações sobre a situação da perda auditiva nos brasileiros. A pesquisa avaliou pessoas com problemas permanentes e constatou que mais de nove milhões de cidadãos declararam ter algum tipo de deficiência auditiva.



Apenas idosos perdem a audição ao decorrer da vida.

Mito. A perda da audição na terceira idade, chamada cientificamente de presbiacusia, é muito comum, pois o sistema auditivo tem sua função alterada com o processo de envelhecimento. No entanto, não existe faixa etária para se ter um problema auditivo, já que diversas são as causas dessa deficiência e não apenas a presbiacusia. Qualquer indivíduo que convive com sons intensos diariamente, por exemplo, está suscetível a comprometer sua audição.

- Zumbido no ouvido e sensação de tontura são alguns sintomas de perda auditiva.

Verdade. Assim como zumbido e sensação de tontura, apresentar dificuldade de entender outra pessoa e ter vertigem também são indícios do problema.

- A perda auditiva é reversível.

Mito. Quando é diagnosticado que o paciente comprometeu as estruturas internas do ouvido o quadro é irreversível.

- Pessoas que trabalham com sons intensos, como motorista de ônibus e motocicleta, Djs, pedreiros e operários , precisam usar o protetor auricular.

Verdade. O protetor auricular é um recurso para evitar a perda auditiva, portanto, pessoas que estão expostas a sons intensos devem aderir ao protetor.

- Sons que atingem 120 decibéis (dB) são saudáveis à audição.

Mito. O limite considerado tolerável à audição é no máximo 85 dB. Se o som ultrapassar esse limite, a audição pode ser comprometida. A relação tempo de exposição e intensidade sonora também deve sempre ser levada em consideração.

- Perder a audição traz consequências psicossociais ao indivíduo.

Verdade. A perda auditiva também pode trazer consequências psicossociais, favorecendo o isolamento por conta da dificuldade de comunicação com as pessoas. Por conta do afastamento e da falta de atenção e diálogo com familiares e amigos, o indivíduo passa a se sentir constrangido e entra em um quadro depressivo, principalmente na terceira idade.

- Não é necessário fazer exame para detectar a perda auditiva.

Mito. Em alguns casos, o médico otorrinolaringologista detecta o problema durante a consulta, mas é necessário realizar o exame audiométrico para ter o diagnóstico concreto. Exames complementares também podem ser necessários para um diagnóstico adequado.

- O tratamento consiste no uso do aparelho auditivo.
Verdade. Após a perda auditiva ser constatada por meio do teste audiométrico, o tratamento mais indicado, para a maioria dos casos, é o uso de aparelhos auditivos.
- O paciente não precisa moldar o conduto auditivo para usar solução auditiva.

Mito. O paciente precisa moldar o conduto auditivo para que o fabricante produza o equipamento de acordo com o tamanho do ouvido e para que o paciente se sinta confortável. Porém, atualmente já existem modelos que não necessitam da pré-moldagem.

- Já existem aparelhos auditivos com tecnologia Bluetooth.

Verdade. Já estão disponíveis no mercado brasileiro aparelhos auditivos com tecnologia Bluetooth, que permite que o usuário atenda ao telefone celular sem precisar tê-lo na mão, escutar música do equipamento portátil direto no aparelho, assim também como o áudio da televisão.


*Fonte: Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga


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