A esquizofrenia é um transtorno mental de influência genética extremamente forte: alguém com um irmão gêmeo univitelino esquizofrênico tem 50% de probabilidade de ter a doença também. Em mais de uma década de pesquisas, porém, geneticistas conseguiram pouco avanço no entendimento da doença. Um estudo publicado hoje na revista “Science” ajuda a explicar por quê. trabalho, amigos e amores fazem parte da rotina de quem sofre com esquizofrenia. Diferente de algumas doenças mentais, que levam ao isolamento dos pacientes, o problema não impede que as pessoas mantenham atividades corriqueiras e conversas comuns. Isso seria uma vantagem, não fosse a incompreensão da família nos momentos de crise.
"Há graus de esquizofrenia. Em alguns deles, com o acompanhamento médico apropriado, o paciente consegue manter uma vida normal, com estudos e emprego". A doença, que compromete o contato com a realidade, surge sem que seja possível notar algum indício prévio. Segundo o autor*, o único fator que leva os especialistas a realizarem uma investigação mais cuidadosa são casos anteriores da mesma doença na família., há uma preocupação com a hereditariedade, mas é só. Não há testes ou um procedimento que indique a presença da esquizofrenia", diz o especialista.
Por isso, muitas vezes é difícil para a família entender as dificuldades que o paciente enfrenta. As pessoas não estão acostumadas ao comportamento estranho e nem ao raciocínio confuso, o que acaba gerando incompreensão e até brigas. Um estudo recente, divulgado pela revista médica The Lancet, mostra que a discriminação prejudica cerca de 43% dos indivíduos vítimas de esquizofrenia. E o pior: são os parentes e os amigos que encabeçam as atitudes agressivas. A pesquisa também revelou que a rejeição atrapalha até o desenvolvimento profissional dos pacientes, que acabam desistindo de procurar emprego com medo do preconceito na seleção.
Sinal de problemaAs primeiras crises surgem quando o paciente encara os chamados fatores estressantes. Na mulher, o início da menstruação, a primeira gravidez ou o nascimento de um filho são algumas situações que tendem a desencadear a esquizofrenia, uma delas, são as pressões familiares, quando acontecem de forma exagerada.
O uso de drogas, como cocaína, crack e LSD, também dispara as alucinações nas pessoas que já têm a doença. Não é raro acontecerem alucinações, em que o paciente escuta vozes ou enxerga vultos que só existem na realidade mental dele.
O tratamento é feito com o uso de remédios antipsicóticos oi deal é combinar os medicamentos à terapia e atividades que aumentem co contato do paciente com a realidade. Aulas de pintura, de desenho e de música são grandes aliadas do controle da esquizofrenia.
Como a intenção é aumentar o máximo o vínculo do paciente com a realidade, as internações só são realizadas nos casos mais graves. "O ideal é estimular o contato do esquizofrênico com a família, para que ele se sinta parte daquele núcleo e interaja", afirma o psiquiatra. A formação de grupos de apoio também é muito importante e ajuda as famílias a superarem o problema e diminuírem o preconceito, sentimento que torna a doença um problema ainda maior. "A terapia, tanto para o paciente quanto para a família, é fundamental como ferramenta que estimula a inserção social, uma das maiores dificuldades numa pessoa que, de um modo simples, corta a ligação com a realidade externa", diz o autor.
Leitura: Esquizofrenia: Conhecer a Doença Pedro Afonso
Editora: Climepsi Editores
Tema:
Ano: 2002
2ª Edição
(postado por solicitação de 4 leitores)
6 comentários:
Silvia!...
Obrigada pelas palavras de carinho...
Olha só..."Nada acontece por acaso"...concorda?...
Seremos amigas sempre!
Beijo
Querida, seu blog é realmente maravilhoso. Adoro cada postagem. Parabéns pela 15.000 visitas iniciais , serão muuuuuito mais, com certeza. Beijos carinhosos, para vc e seus pais. Betty
"Se você sente que tudo perdeu seu sentido,
sempre haverá um te quero, sempre haverá um amigo.
Um amigo é uma pessoa com quem se pode pensar em voz alta." |beijo|vandinha
Bom dia amiga!
Tem flores pra ti nos meus espaços...
Beijos
Silvia,
Obrigado.
SOU DE sp, TENHO UM SOBRINHO QUE SE TRATA EM SP, COM 21 ANOS, MAS MORA EM CAMPINAS - um amor de garoto, educado, e sempre estudioso e de uns 3 anos pra ca foi detectado o problema de esquisofrenia - deixou a escola e nao trabalha - é calmo, educado e nao sei como tratá-lo com um bom especialista em sp, alguem poderia por favor me ajudar? minha irmã tem proteses nas duas pernas, quase na anda, ele cuidava dela, nao temos condições e mudou-se para uma otra irma ajudá-la pois a familia é maiorm vendeu tudo aquie foi pra campinas, por favor alguem poderia me auxiliar? obrigada meu nome é FÁTIMA - 11 - 38762486 - meu email é milporcentojuliana@hotmail.com OU lotesparalojistas@hotmail.com MUITO OBRIGADA GOSTARIA DE TERAPIA OCUPACIONAL - PSISQUIATRIA OU ALGUM MÉDICO QUE SE INTERESSE NO ASSUNTO OBRIGADA..,ELE ERA EVANGÉLICO.
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