1.o Colocado "LONGEVIDADE HISTÓRIAS DE VIDA BRADESCO SEGUROS" 2012

Para quem tem a possibilidade, por que NÃO ???

2 de março de 2009 4 comentários




Amanhã, falaremos sobre esse assunto.

Aos 73 anos e no terceiro ano de FEA

Pacientemente, Henrique Mituyoshi Todo esperou chegar o momento na vida em que tivesse tempo para estudar. Aos 71 anos, aposentado, ele ingressou na USP para cursar a Faculdade de Economia e Administração (FEA). Há dois anos, assiste a aulas de seu interesse.

Pelo menos duas vezes por semana, faça sol ou chuva, ele sobe em um ônibus com destino à Cidade Universitária, no campus da USP.

Assim como os demais alunos, Todo tem de entregar trabalhos e fazer provas. Nas cinco matérias que cursou, teve média seis, nota considerada alta para o curso da FEA. Estudou micro e macroeconomia, depois se interessou por economia de produção e, agora, pretende se aprofundar em economia brasileira do período de 1930 a 1993. "Devo continuar por mais um ano", diz ele.

"Plástica interna que me dei de presente"

Rosa Salerno Rossi, 68, tem o diploma desde os 60 anos, mas sair da faculdade é algo que está bem distante de seus planos - aliás, esse costuma ser o procedimento dos alunos maduros. Há oito anos, a dona-de-casa faz PUC-SP e frequenta as aulas do curso de atualização, cujos temas também estão sendo sempre atualizados.

"Essa foi a plástica interna que me dei de presente", brinca Rosa, que nunca havia sentido vontade de frequentar uma faculdade. Foi somente quando o marido morreu, época em que os filhos e os netos também já estavam independentes, que ela resolveu investir nos estudos. "Não estava em busca do tempo perdido, mas acho que voltei a ter vida", diz animada.

Para Rosa, a possibilidade da convivência com pessoas da mesma idade e com os mesmos interesses foi salutar. Além de assistir as aulas, ela integra um grupo que se reúne uma vez por mês para discutir temas de interesse geral, como orientação nutricional, por exemplo. "É a minha turma da faculdade", brinca.

Administrador arrisca nova profissão

Em 99, o administrador de empresas José Roberto Valentim, 63, resolveu encarar a segunda faculdade. "Já havia me aposentado e estava me sentindo meio inútil. Li sobre a universidade em um jornal e fui procurar o que era. Não tinha a menor idéia do que me esperava", diz.

Inscreveu-se no curso de atualização da universidade da terceira idade do Centro Universitário Santana. Segundo ele, no começo foi tudo muito estranho porque era o único homem da classe, mas no final deu tudo muito certo. "É a faculdade que todo mundo pediu. Não há provas, e no começo do ano discutimos com os professores as matérias de interesse geral da turma para serem abordadas ao longo do semestre", diz ele, que convenceu até a mulher a acompanhá-lo: "Fazemos aulas juntos". A volta à vida escolar motivou-o ainda a se dedicar à pintura, um antigo sonho. Hoje, dá aula particular de artes.

Depoimentos dados à Folha de S. Paulo

Fonte Imagem: Aqui

4 comentários:

Daniel Costa disse...

Silvia

Os aposentados não devem estar sentados a jogar cartas, num banco de jardim, como vejo muitos. Deve evitar-se ser velho de espírito, sendo útil à sociedade, ainda que seja com exemplos. Deve viver-se sempre, com dignidade, como se fossemos eternos.
O texto é uma demonstração, do que sempre pensei.
Daniel

Vanuza Pantaleão disse...

Oi, querida!
Visita gostosa a sua. Melhor ainda, a gente estar aqui, sabia? Que espaço liberal, sem preconceitos, beleza!
Tive colegas de falculdade assim e, realmente, eram os mais aplicados e melhores.
Nem me passa pela cabeça a palavra aposentadoria, tenho muitos, muitos planos...você também, aposto!!!Rsss
Beijos

Marco Reis disse...

Olá Sílvia!
Agradeço a sua visita ao meu blog e o facto de o seguir :)
Vim então parar a este espaço saudável e cheio de dicas e informações sobre saúde. Voltarei para apanhar umas dicas ;)
Cumps

Anny disse...

Sílvia:
Adorei. O cara estudando com 71 anos. Este é dos meus. Faz parte da minha galera. Faz sim. Se eu tivesse coragem mesmo iria para São Paulo fazer que nem ele.
Mas designer. Um já pensou?
Mas minha coragem ainda é pouca. Ai,ai!
Beijos,
Anny.