O diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem ao paciente uma vida mais longa e com mais qualidade. Avaliações neuropsicológicas, fonoaudiológicas e exames de neuroimagem são os principais instrumentos para uma rápida comprovação.
"Quanto mais cedo a doençal de Alzheimer for identificado, mais tempo o paciente manterá suas funções cognitivas preservadas", explica o neurologista e coordenador do Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos do HC da USP, Ricardo Nitrini.
A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a morte gradual dos neurônios, provoca perda de memória e de outras funções cognitivas, como raciocínio, juízo crítico, orientação e outras.
No início, a pessoa apresenta pequenos lapsos de memória, alterações de comportamento, humor e mudança de personalidade, desorientação no tempo e espaço e dificuldades em realizar tarefas corriqueiras, como se alimentar ou se vestir, diminuição no controle de pensamentos e planejamentos de ações, perda de iniciativa e esquecimento constantes de coisas consideradas banais, como chaves. Nos estágios mais avançados, não reconhece os familiares e nem os amigos. Com o tempo, perde a identidade e tornar-se dependente.
A Abraz realiza campanhas permanentes e que o objetivo da associação é a informação que, aliada a solidariedade, traz aos familiares maior tranqüilidade nos manejos diários. "Por isso contamos com o familiar/cuidador para que nosso trabalho frutifique e para atingirmos nosso objetivo, que é aprendermos a lidar com a doença, oferecendo subsídios para que todos vivam com um pouco mais de qualidade", afirma a coordenadora da Abraz
A coordenadora lembra que a demência tem impacto devastador, afetando não somente a pessoa, mas também seus familiares, cuidadores e a sociedade, "pois a falta de compreensão e conscientização sobre a doença resulta no repasse de recursos insuficientes para o tratamento, o que interfere na qualidade de vida como um todo. É necessário fazer da DA e de outras demências uma prioridade mundial, adotando medidas de promoção de saúde e, assim, prevenir a doença por meio da saúde pública", avalia, ressaltando que a estimativa é que este ano 66 milhões de pessoas serão acometidas por demência e até 2050 serão 115 milhões.
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