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Casar ou ficar só?
16 de junho de 2011
3 comentários
Em junho, completo 52 anos de idade. Nunca casei, mas, tenho um filho, fruto de um relacionamento que durou menos de um ano com um rapaz que namorei quando tinha 27 anos. Casar não foi uma prioridade na minha vida, aliás, nunca senti vontade de casar, embora tenha tido que suportar inúmeras críticas de minha família e amigos por causa disso.
Sou bem resolvida comigo mesma e acredito que a presença do meu filho tenha me ajudado a suportar tudo, já que ele nunca me criticou pelas minhas decisões e nem precisou da presença do pai em casa para se sentir feliz. Acontece que ele, que acabou de fazer 29 anos, está de casamento marcado e vai sair de casa. Vou ficar sozinha pela primeira vez.
Estou namorando com um homem bonito, viúvo, que tem uma situação financeira estável, mais velho do que eu e que pode me fazer companhia daqui pra frente. Não quero casar, mas sinto que devo. Na verdade, não quero me tornar uma velha solitária. O que eu faço?
Os conflitos que você apresenta nos remetem a uma reflexão bem atual: uma mulher que nunca quis casar, uma mãe que assumiu sozinha a criação de seu filho, uma mulher madura que namora um homem interessante Antes de tudo, parabéns por sua trajetória de vida. Parece-me que suas decisões não foram pautadas pela opinião dos outros e mostram que você é uma pessoa bastante autêntica.
Entendo que seu filho tem sido sua principal companhia até agora e compreendo também sua preocupação em ficar só. Porém, depois dos 50 anos, quando iniciamos o "volume 2" de nossas vidas, precisamos ter muita sabedoria para escolher os novos rumos. Não creio que você deva abrir mão da sua lealdade para consigo mesma.
Consulte sua consciência, mais exatamente sobre o que você realmente quer e não quer. No fundo você sabe. Cada escolha traz consequências, tudo tem um preço. Não querer casar faz com que você fique sozinha, mas casar também não é fácil, pois acarreta mão de obra para se relacionar de forma íntima. Como você nunca casou, talvez não tenha muito jogo de cintura para isto.
Uma coisa é certa: ao fazer a melhor escolha você tem a sensação de que está tudo certo, você consegue ver um futuro feliz tanto para você como para as pessoas que estarão ao seu lado. A questão não é dever ou não, o ponto a descobrir é o que sua alma realmente quer. Quem sabe você encontre uma solução alternativa, com a sua cara, sem desrespeitar a sua essência? É hora de ser criativa.
*Sérgio Savian é terapeuta e escritor, especializado em relacionamentos e mudança de hábitos. Ministra palestras, cursos, trabalha com aconselhamento, terapia individual e para casais. Mais informações no site http://www.sergiosavian.com.br/
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3 comentários:
Oi. Tudo bem?
Na minha última postagem falai sobre isso. Até os 27 anos eu queria ficar só com milha filha. Vinha de um namoro de quatro anos cuja única coisa boa foi ter tido a minha filha.
Aos 27 anos casei com um rapaz e estamos há 19 anos juntos. Existem problemas mas as coisas boas que colhi com esse casamento compensam qualquer problema.
Beijos!
Eu fico com a primeira opção.
Sou muito feliz sendo casada, mas sei que isso tem mais a ver com o tipo de pessoa que sou e o que espero de um relacionamento, além de ter encontrado alguém que corresponde as minhas expectativas do que com o fato de ser casado em si.
Problemas, solidão, dificuldades, adaptação? Isso enfrentaremos...sozinho ou acompanhado.
Um beijo
Eu fico com a primeira opção.
Sou muito feliz sendo casada, mas sei que isso tem mais a ver com o tipo de pessoa que sou e o que espero de um relacionamento, além de ter encontrado alguém que corresponde as minhas expectativas do que com o fato de ser casado em si.
Problemas, solidão, dificuldades, adaptação? Isso enfrentaremos...sozinho ou acompanhado.
Um beijo
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