1.o Colocado "LONGEVIDADE HISTÓRIAS DE VIDA BRADESCO SEGUROS" 2012

Queda da bexiga (cistocele)

6 de fevereiro de 2012 2 comentários



Problema comum em mulheres, tem como principal conseqüência a incontinência urinária,ou seja,a perda involuntária de urina


P
roblema anatômico que pode surgir por motivos genéticos, hormonais ou de lesões causadas por cirurgias ou gravidez.
 

INCIDÊNCIA
Atinge apenas as mulheres, principalmente depois da menopausa, quando por problemas hormonais os músculos que sustentam a bexiga e útero ficam mais frágeis. 

ANATOMIA



rins




musculatura pélvica



COMO ACONTECE
A bexiga desce porque não encontra resistência do assoalho pélvico, que é o conjunto de músculos que sustenta a bexiga, útero e todos os órgãos pélvicos. Acontece em vários graus, e em algumas mulheres, chega a se exteriorizar pela vagina.bexiga caída



NÚMEROS



O problema atinge entre 10% e 15% das mulheres brasileiras
e é reponsável por 
25% dos casos de incontinência urinária



EXERCÍCIOS PODEM PREVENIR O PROBLEMA
Exercício de Kegel
Contração dos músculos do assoalho pélvico. Para aprender o movimento basta interromper o jato urinário e perceber que músculos são contraídos. Porém não se deve fazer o exercício enquanto a pessoa está urinando porque isso pode levar a distúrbios de esvaziamento da bexiga. O ideal são três sessões de dez contrações por dia. Uma sessão com contrações rápidas e duas em que a pessoa contrai os músculos, conta até dez e relaxa.
Indicação
Para mulheres jovens, que ainda não apresentam nenhum problema. O ideal é que se inicie o quanto antes, já na adolescência. 


Outros exercícios para fazer em casa 

Deitada, eleve o quadril e o dorso e fique apoiada apenas sobre os ombros e pés. Ao elevar o quadril contraia o bumbum. Volte a deitar e relaxe os glúteos.exercício 1
Sentada, deixe os pés paralelos e distantes 20 centímetros um do outro. Contraia os músculos da vagina como se apertasse algo dentro dela. Conte até três e relaxe. Vá aumentando a contagem nos dias seguintes até chegar a dez.exercício 2
Fique em pé e flexione levemente as pernas, com as mãos na cintura e os pés a 30 centímetros um do outro. Mexa a pélvis para cima e para a frente, ao mesmo tempo que contrai a parte interna da vagina. Conte até três e relaxe.exercício 3
De pé, braços relaxados e pés distantes a 20 centímetros um do outro, contraia as nádegas o máximo que puder. Conte até três e relaxe.exercício 4



TRATAMENTOS PARA QUEDA DE BEXIGA
Cones vaginais
cones vaginais



cone introduzido
São cinco pequenos pesos, que variam de 20g a 100g, em formato cilíndrico do tamanho de um polegar e com uma corda no fundo, para que a mulher os retire depois. A mulher coloca o cone na vagina durante 15 minutos, duas vezes por dia. Com o tempo aumenta o peso. Não é recomendado para gestantes. 

Eletroestimulação 
dispositivo de eletroestimulação



dispositivo introduzido
O médico introduz uma sonda vaginal, com duas ligas de metal ao redor da sonda, na vagina e controla a intensidade e o tempo de duração do estímulo elétrico. A cada estímulo, o assoalho pélvico se contrai, exercitando-se. A paciente não sente um choque. A taxa de sucesso é de 60%, incluindo mulheres que pararam de perder urina. Recomenda-se no mínimo 12 sessões e no máximo 20 sessões, realizadas semanalmente. 

Cirurgias
Para pacientes em que os tratamentos anteriores não resolvem, há novas técnicas cirúrgicas (Sling Vaginal e TVT, por exemplo). Nesses casos, uma tipóia é colocada na paciente, sustentando a bexiga, não deixando que ela caia mais. A tipóia pode ser sintética ou de tecido retirado da própria paciente (fáscia muscular). Chegam a mais de 90% de eficácia.


Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

2 comentários:

Lúcia Soares disse...

Silvia, minha mãe, de 86 anos, passa por essa etapa, de não controlar a urina. Ela consegue segurar, na maioria do tempo, mas uma vez ou outra ao dia, escapa. Teve 10 partos normais, todos de bebês granse, de quase ou mais de 3 kg...Devia ter se prevenido desde cedo, com orientação médica, fazendo os exercícios. Mas, verdade seja dita, nenhum médico nunca a alertou para um problema no futuro (que é agora).
Enfim, é uma situação muito constrangedora, ela fica de absorvente geriátrico (não fralda) o dia todo, escolhe não sair de casa, uma vida mais limitante ainda.
Boa semana!

Heloísa Sérvulo da Cunha disse...

Silvia,
Esse seu post está muito esclarecedor.
Hoje já existe a fisioterapia especializada, que parece ter resultados superiores à cirurgia.
Beijo.