Problema anatômico que pode surgir por motivos genéticos, hormonais ou de lesões causadas por cirurgias ou gravidez.
INCIDÊNCIA |
ANATOMIA |
COMO ACONTECE |
A bexiga desce porque não encontra resistência do assoalho pélvico, que é o conjunto de músculos que sustenta a bexiga, útero e todos os órgãos pélvicos. Acontece em vários graus, e em algumas mulheres, chega a se exteriorizar pela vagina. |
NÚMEROS |
e é reponsável por 25% dos casos de incontinência urinária
EXERCÍCIOS PODEM PREVENIR O PROBLEMA |
Contração dos músculos do assoalho pélvico. Para aprender o movimento basta interromper o jato urinário e perceber que músculos são contraídos. Porém não se deve fazer o exercício enquanto a pessoa está urinando porque isso pode levar a distúrbios de esvaziamento da bexiga. O ideal são três sessões de dez contrações por dia. Uma sessão com contrações rápidas e duas em que a pessoa contrai os músculos, conta até dez e relaxa.
Indicação
Para mulheres jovens, que ainda não apresentam nenhum problema. O ideal é que se inicie o quanto antes, já na adolescência.
Outros exercícios para fazer em casa
Deitada, eleve o quadril e o dorso e fique apoiada apenas sobre os ombros e pés. Ao elevar o quadril contraia o bumbum. Volte a deitar e relaxe os glúteos. |
Sentada, deixe os pés paralelos e distantes 20 centímetros um do outro. Contraia os músculos da vagina como se apertasse algo dentro dela. Conte até três e relaxe. Vá aumentando a contagem nos dias seguintes até chegar a dez. |
Fique em pé e flexione levemente as pernas, com as mãos na cintura e os pés a 30 centímetros um do outro. Mexa a pélvis para cima e para a frente, ao mesmo tempo que contrai a parte interna da vagina. Conte até três e relaxe. |
De pé, braços relaxados e pés distantes a 20 centímetros um do outro, contraia as nádegas o máximo que puder. Conte até três e relaxe. |
TRATAMENTOS PARA QUEDA DE BEXIGA |
São cinco pequenos pesos, que variam de 20g a 100g, em formato cilíndrico do tamanho de um polegar e com uma corda no fundo, para que a mulher os retire depois. A mulher coloca o cone na vagina durante 15 minutos, duas vezes por dia. Com o tempo aumenta o peso. Não é recomendado para gestantes. |
Eletroestimulação
O médico introduz uma sonda vaginal, com duas ligas de metal ao redor da sonda, na vagina e controla a intensidade e o tempo de duração do estímulo elétrico. A cada estímulo, o assoalho pélvico se contrai, exercitando-se. A paciente não sente um choque. A taxa de sucesso é de 60%, incluindo mulheres que pararam de perder urina. Recomenda-se no mínimo 12 sessões e no máximo 20 sessões, realizadas semanalmente. |
Cirurgias
Para pacientes em que os tratamentos anteriores não resolvem, há novas técnicas cirúrgicas (Sling Vaginal e TVT, por exemplo). Nesses casos, uma tipóia é colocada na paciente, sustentando a bexiga, não deixando que ela caia mais. A tipóia pode ser sintética ou de tecido retirado da própria paciente (fáscia muscular). Chegam a mais de 90% de eficácia.
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2 comentários:
Silvia, minha mãe, de 86 anos, passa por essa etapa, de não controlar a urina. Ela consegue segurar, na maioria do tempo, mas uma vez ou outra ao dia, escapa. Teve 10 partos normais, todos de bebês granse, de quase ou mais de 3 kg...Devia ter se prevenido desde cedo, com orientação médica, fazendo os exercícios. Mas, verdade seja dita, nenhum médico nunca a alertou para um problema no futuro (que é agora).
Enfim, é uma situação muito constrangedora, ela fica de absorvente geriátrico (não fralda) o dia todo, escolhe não sair de casa, uma vida mais limitante ainda.
Boa semana!
Silvia,
Esse seu post está muito esclarecedor.
Hoje já existe a fisioterapia especializada, que parece ter resultados superiores à cirurgia.
Beijo.
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