Doença de Parkinson - Parte 2
2 de maio de 2012
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Que tratamentos existem para a Doença de Parkinson ? É
importante lembrar e compreender que atualmente não existe cura para a doença.
Porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como
também retardando o seu progresso. A grande barreira para se curar a doença
está na própria genética humana. No cérebro, ao contrário do restante do organismo,
as células não se renovam. Por isso, nada há a fazer diante da morte das
células produtoras da dopamina na substância negra. A grande arma da medicina
para combater o Parkinson são os remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a
terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia
também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz.
Levodopa ou L-Dopa: ainda é o medicamento mais
importante para amenizar os sintomas da doença. A levodopa se transforma em
dopamina no cérebro, e supre parcialmente a falta daquele neurotransmissor.
Infelizmente, o uso prolongado de muitos anos pode causar reações secundárias
bastante severas, como os movimentos involuntários anormais. Além da levodopa,
existem diversos outros que complementam o arsenal de medicamentos para
combater os sintomas da doença.
Cirurgias: As cirurgias também podem ser bastante
benéficas para determinados pacientes. As cirurgias consistem em lesões no
núcleo pálido interno (Palidotomia) ou do tálamo ventro-lateral (Talamotomia),
que estão envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. Porém, a lentidão de
movimentos responde melhor aos medicamentos. Essas lesões podem diminuir a
rigidez e abolir o tremor. Todavia, nenhuma delas representa a cura da doença.
O médico dirá se um paciente pode ou não se beneficiar do tratamento.
Estimulação profunda do cérebro (marcapasso cerebral)´:Atualmente
já disponível no Brasil, o marcapasso é muito benéfico, especialmente para
reduzir o tremor. No início foi aplicada apenas em alguns países europeus, e
depois foi também aprovado nos Estados Unidos. Com a sua difusão em todos os
países, espera-se que a sua produção em larga escala possa torná-lo acessível a
um grande número de parkinsonianos em todo o mundo, principalmente em nosso
país.
Fisioterapia: Esta técnica, através da reeducação e a
manutenção da atividade física, é um complemento indispensável ao tratamento da
doença de Parkinson, e é tão importante quanto os remédios. Ela permite que o
tratamento tenha melhor eficácia; portanto, é necessária sob todos os pontos de
vista, inclusive para melhorar o estado psicológico do paciente. De fato, os
exercícios físicos conservam a atividade muscular e flexibilidade articular.
Inativos, os músculos têm tendência a se atrofiar, se contrair e sua força
diminui. A rigidez resultante limita a amplitude dos gestos. Aconselhe-se
sempre com um fisioterapeuta sobre os principais exercícios recomendados para o
seu caso em particular.
Terapia ocupacional:O terapeuta ocupacional é o profissional
que melhor poderá orientar o paciente com o objetivo de facilitar as atividades
da vida diária, bem como indicar condutas que propiciem independência para a
higiene pessoal e sua reinserção em sua atividade profissional.
Fonoaudiologia:Os problemas com a fala ocorrem devido à
falta de coordenação e redução do movimento dos músculos que controlam os
órgãos responsáveis pela produção dos sons da fala. A reabilitação da
comunicação ou, em simples palavras, uma terapia dirigida à fala e à voz, pode
ajudar o paciente com Parkinson a conservar, apesar da doença, uma fala
compreensível e bem modulada e, dessa maneira, manter um contato mais efetivo
com seus semelhantes. Oriente-se sempre com um profissional em Fonoaudiologia
para corrigir seus problemas com a fala e a voz.
O conteúdo desse blog, é meramente informativo,
não
deve ser utilizado como indicação de tratamento.
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