Cada carta de vocês e cada lembrancinha que vocês mandam são uma grande alegria para mim. Ontem eu recebi o radinho que vocês me mandaram e devo dizer que, não fosse minha artrite, eu teria pulado de
alegria. Eu fico ouvindo o radinho o dia todo.
Eugênia teve também um radinho durante anos, mas ela mantinha o volume no mínimo, e eu quase não conseguia ouvir (e não foi por falta de pedir para que aumentasse para que eu também pudesse ouvir). Mas ela nunca aumentou. Não estou dizendo que ela fazia de propósito (Deus a guarde), mas ela é tão velhinha... Acho que não dá para culpá-la. E,na quinta-feira, a Eugênia deixou cair o radinho no chão e ele se quebrou em mil pedaços. Não é preciso dizer que foi impossível consertá-lo. Coitada, fiquei com tanta pena dela!
Hoje à noite, enquanto eu ouvia a missa na Rádio Aparecida, a Eugênia veio conversar comigo. Ela estava com lágrimas nos olhos. Ela me pediu para aumentar o volume para que ela pudesse ouvir a missa também.
Claro, mandei ela se ferrar. Deus a guarde.
Sinta-se em casa e deixe seu comentário.
2 comentários:
rsssssss... Fazia tempo não vinha aqui e adorei essa carta! Nem lá elas param com as implicâncias e provocações,rs...Levam pra lá tudo que foram na vida.Não adianta mudar de endereço... beijos,chica
Amei a carta, êta vovó danada!
E ela tinha um unico divertimento, um radinho que agora era só dela.
Sou vovó tbm porém minha situação é outra, graças a Deus. Vivo rodeada de netos e filhos, e sou muito feliz por isto.
Lembro bem de minha avó, um pouco rabugenta, e muito sábia. Me ensinou muita coisa boa, sempre lembro dela com muito carinho. Nunca a deixaria em uma casa de repouso.
Bjs Silvia e uma Boa Tarde
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