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Anemia: Estudo concluiu que a doença aumenta o risco de demência em idosos
5 de agosto de 2013
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Pessoas idosas com anemia têm um
risco até 41% maior de desenvolver demência em um período de 11 anos, do que
indivíduos livres da doença.
A anemia é uma doença que ocorre
quando a quantidade dos glóbulos vermelhos ou de hemoglobina (proteína
responsável por transportar oxigênio no sangue) é inferior ao normal. O
problema pode ser causado por uma série de fatores — entre eles, a deficiência
em ferro e vitamina B e a perda excessiva de sangue. A condição é capaz de
provocar fadiga, falta de ar e problemas cardíacos.
Ela é mais frequente em
idosos — de acordo com o estudo, 23% das pessoas com mais de 65 anos
desenvolvem anemia.
Segundo Kristine Yaffe,
coordenadora da pesquisa, como a prevalência tanto de anemia quanto de demência
é alta entre idosos, o objetivo era descobrir se a presença de um problema
eleva o risco do outro. Para isso, o grupo recrutou 2.552 pessoas de 70 a 79
anos, e todas foram examinadas para saber se tinham anemia. Depois, ao longo de
11 anos, os participantes do estudo realizaram periodicamente testes de memória
e raciocínio.
Segundo os autores, a anemia
pareceu aumentar o risco de demência mesmo após eles terem adaptado os
resultados para outros fatores de risco, como a idade, nível de escolaridade e
outras condições médicas.
Os pesquisadores não sabem dizer
com certeza de que forma a anemia eleva as chances de demência, mas acreditam
que isso tenha relação com o fato de a doença prejudicar o transporte de
oxigênio ao cérebro, o que pode danificar os neurônios e levar a problemas
cognitivos. De acordo com Kristine, a pesquisa reforça que os idosos devem
medir frequentemente seus níveis de hemoglobina para evitar a anemia.
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