Conversar com Nádia Freitas Lins é uma experiência daquelas que nos motivam a querer fazer as coisas acontecerem. Aos 81 anos, a médica aposentada é alegre, lúcida, de bem com o mundo e cheia de sonhos. Dona Nádia nasceu no Ceará e veio para o Recife aos 16 anos, onde votou pela primeira vez e, ainda hoje, eleição após eleição, faz questão de exercer o mesmo direito. “Se a gente se abstém, dá margem para que os escândalos fiquem maiores. Se não escolhemos nossos representantes, somos coniventes com quem está lá e usa mal o poder que lhe foi conferido”, justificou.
A médica aposentada faz parte de um grupo que cresce no Brasil, o da terceira idade.
Pesquisas do Ministério da Saúde também constatam que as mulheres vivem em média, 7 anos a mais que os homens, levando ao que especialistas denominam de feminilização do país. Cresce também o percentual de idosas que assim como dona Nádia e, nas palavras dela, continuam “ativas e votando”.
Mesmo aponsentada há alguns anos, dona Nádia continua trabalhando. Ela é presidente do Instituto de Pesquisa e Estudos da Terceira Idade (IPEDI), um grupo que promove diversas atividades para idosos, como palestras educativas, oficinas e grupos de estudos. Por isso, ela fala com propriedade que falta muito para o Brasil dizer que cuida dos seus idosos.
Dona Nádia afirma que assistência médica e acessibilidade são as principais deficiências encontradas por cidadãos acima dos 60 anos.
Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press (Diário de Pernambuco)
1 comentários:
Que bonita e ainda engajada social e politicamente a Dra. Nádia. Gostei de ver.
bjs cariocas
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