Por causa da idade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) os considera idosos, mas o difícil é convencê-los — com dias tão repletos de atividades — de que realmente chegaram à velhice.
O parâmetro da OMS também incomoda os pesquisadores Warren Sanderson, da Stony Brook University, nos Estados Unidos, e Sergei Scherbov, do Instituto de Demografia de Viena, na Áustria. Os dois decidiram usar outras variáveis e sugerir um novo modelo para medir o envelhecimento no mundo. Para calcular quando uma pessoa pode ser considerada idosa, eles avaliaram dados como expectativa de vida, autonomia e grau de dependência e traçaram o perfil de idosos de todos os países.
A pesquisa, publicada na revista Science, mostrou que ter 65 anos não pode ser a única forma de chamar alguém de idoso. "Os idosos de ontem não eram como os idosos de hoje, que são muito mais ativos. O aumento da expectativa de vida e a enorme quantidade de idosos saudáveis e independentes não podem ser esquecidos. São fatores importantes que vão determinar a hora de considerar a chegada da terceira idade", explica Sanderson.
A geriatra Luciana Pricoli nota que os idosos de hoje não são incapazes e aponta dois aspectos para isso: a independência e a autonomia. A primeira, segundo a médica, diz respeito ao aspecto físico, à capacidade de ir e vir. Já a autonomia é a possibilidade de gerir a própria vida e ter independência mental. "É importante que o idoso envelheça com saúde e com autonomia mental, ou seja, com a cabeça boa para contornar limitações", explica.
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2 comentários:
Brincando um pouco: "fica quietinha... se esta noticia se espalha são capazes de os fazerem voltar ao trabalho!"
Em S. Caetano, a terceira idade vale a partir dos 50 anos, com inúmeros Bebefícios.
Quase 20% da população tem mais de 50 anos
=)
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