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Perfil ideal e funções de um cuidador.

31 de janeiro de 2011 comente
O nosso país já não é um país de jovens e se quisermos aprender a entender, respeitar e valorizar os nossos idosos devemos nos conscientizar de alguns cuidados fundamentais como não tratá-los como incapazes e doentes, respeitar suas individualidades, ajudá-los a desenvolver aptidões, a preservar sua autonomia e independência com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida.

CUIDADOR INFORMAL (FAMILIAR): pessoas de ambos os sexos, pertencentes à família, que devem ser alfabetizadas, gozar de boa saúde física e mental, possuir noções básicas sobre o cuidado do idoso e uma compreensão do processo de envelhecimento humano.

PERFIL DO CUIDADOR FORMAL (PROFISSIONAL): pessoas de ambos os sexos, com qualidades éticas e morais, que estejam gozando de boa saúde física e mental, que preferencialmente tenham cursado o primeiro grau, sejam maiores de idade tenham-se submetido a um treinamento específico, ministrado por instituição reconhecida e com profissionais especializados. É fundamental adaptar-se aos hábitos familiares, respeitar a intimidade, a organização e as crenças da família, evitando interferências nessas crenças.

Nos dois perfis, o cuidador deve ter treinamento específico com conhecimentos teóricos e práticos, possuir domínio e equilíbrio emocional, ser comunicativo, paciente, receptivo, ter facilidade de relacionamento humano, iniciativa, capacidade de compreender os momentos difíceis vividos pelo idoso, deve adaptar-se às mudanças sofridas por ele e a família, ter tolerância diante de situações de frustração pessoal, motivação, empatia por idosos e sabedoria para vivenciar a finitude humana. 
 
Diante de um idoso com uma doença terminal

O cuidador deve procurar elaborar essa morte, procurando ouvir, consolar, “estar junto” dessa pessoa, conduzindo suas visitas e respeitando sua vontade.

As funções do cuidador



Envolvem o acompanhamento nas atividades diárias como alimentação, higiene pessoal, vestuário quando o idoso for dependente, prevenção de quedas e acidentes domésticos, a promoção do bem-estar do idoso, o acompanhamento aos compromissos como médicos, dentistas, fisioterapia, igreja, visitas, banco, etc, a estimulação da autonomia e da independência do idoso. 
  • O cuidador é essencial para a melhoria da qualidade de vida do idoso que apresenta um grau maior ou menor de dependência. E´a “âncora” para o idoso.
  •  O cuidador é uma pessoa de qualidades especiais, expressas pelo forte traço de amor ao ser humano, de solidariedade e de doação. Seus préstimos têm sempre um cunho de ajuda e apoio, com relações afetivas e compromissos positivos.  
  •  O cuidador deve ter facilidade de trabalhar em equipe, saber lidar com as limitações e dificuldades do idoso dependente, acreditar na importância do seu trabalho, ter capacidade para atividades lúdicas como dançar, contar histórias, inventar jogos, ter capacidade para suportar perdas e a vivência da morte, manter a capacidade e o preparo físico, emocional e espiritual; demonstrar educação, boas-maneiras e discrição, obedecer às normas e conduzir-se com moralidade. A qualificação e o treinamento para a função são essenciais.

Cuidados com o cuidador

É fundamental que o cuidador se cuide, tenha o seu período de descanso e de lazer, cuide de sua saúde, receba apoio psicológico e religioso quando necessários, pois, a tarefa é muito árdua e desgastante e é muito freqüente o cuidador, principalmente o cuidador familiar adoecer: ter depressão, ansiedade, estresse, hipertensão arterial (pressão alta), etc.
Infelizmente nós brasileiros não cuidamos bem de nossos idosos. Os recursos para o bem-estar do idoso e do cuidador são insuficientes: dentre tantas coisas, faltam equipes multiprofissionais nos três níveis de assistência ao idoso: domiciliar, ambulatorial e hospitalar.

Fonte de Pesquisa: Seminário Velhice FragilizadaSESC- SÃO PAULO-NOV 2006

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