“Temos verificado que nossos idosos, aposentados e pensionistas viraram vítimas desse tipo de negócio. Vendedores, que na ganância de querer vender seu produto a qualquer custo estão lesando essas pessoas. O pior é que esses produtos, na maioria das vezes relacionados à saúde, não traz o benefício que o consumidor espera”, relata o coordenador do Procon.
Com a promessa de que os produtos ajudam a eliminar diversos tipos de dores, estas empresas procuram os idosos em suas residências, onde fazem demonstração dos produtos e procedem com toda a parte burocrática da venda. Viudes, que tem acompanhado o drama de alguns idosos, informa que as denúncias têm aumentado. “Temos recebido vários idosos, o que nos tem preocupado. Por ser, em sua maioria pessoas simples e humildes, acabam não possuindo conhecimento adequado para analisar se aquilo que o vendedor fala realmente tem sentido, ou seja, se o produto vai trazer o benefício esperado”, diz Viudes.
No momento da abordagem, os idosos não têm nem tempo de pensar ou solicitar a orientação de algum familiar, pois são convencidos a efetuar a compra. “Os vendedores estão se aproveitando da fragilidade dos nossos idosos”, alerta a coordenador do Procon, lembrando que o aposentado se tornou o principal alvo, porque os vendedores fazem a chamada venda casada, ou seja, o valor do produto já vem descontado no benefício do consumidor.
Para se ter uma idéia, no que tange à venda de colchões ortopédicos, Viudes informa que apenas uma empresa do Paraná possui autorização da Agência Nacional de Saúde para a sua comercialização. “Ou seja, tem muita empresa agindo de forma ilegal, sem autorização da Agência Nacional de Saúde. Como já disse, repassam ao consumidor produtos que não trazem o benefício que se espera dele.”
Os produtos estão sendo vendidos de forma parcelada e o pagamento descontado diretamente do benefício e aposentadorias do INSS. A orientação do Procon, é de que os idosos não recebam nenhum vendedor e nem assinem nenhum tipo de papel. Já os familiares deverão estar mais cientes do problema para colaborar com os órgãos, a fim de evitar que estes vendedores continuem agindo no município.
A orientação do coordenador do Procon é para que antes de fechar uma compra, as pessoas mantenham contato com o órgão de defesa do consumidor. “A partir desse contato, vamos fazer um levantamento quanto ao tipo do produto que está sendo ofertado, a condição legal da empresa responsável e o seu fabricante. Enfim, vamos auxiliar o consumidor na compra para que ele não seja lesado.
Clicando AQUI , você encontra telefone e endereço do PROCON, em todo Brasil
2 comentários:
Vendedor já é uma raça suspeita, odeio vendedor! Não tem coisa pior do que vc querer escolher um produto e ficar um vendedor em cima, te sugestionando.. ou coisa assim.
Preguiça de logar ta? rs ='.'=
Falta respeito, principalmente com os idosos.
:)
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