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Por que o cigarro vicia? 31 de Maio, dia Mundial Antitabagismo

31 de maio de 2009 2 comentários


O tabagismo é uma das grandes preocupações na saúde pública brasileira, pois está entre as principais causas de doenças crônicas não transmissíveis, que atingem 16% da população adulta. Cerca de duzentas mil pessoas morrem por ano no Brasil, pelos efeitos tardios do consumo do tabaco. O risco de adoecer depende da precocidade do início do uso, da quantidade de cigarros fumados ao dia e da profundidade da inspiração ao fumar.


O cigarro “vicia”?

Sim, a nicotina é a responsável pela dependência do cigarro, com a inalação do fumo absorve-se praticamente toda nicotina ali presente. Sua absorção se dá no pulmão, ao tragar a fumaça do cigarro os fumantes absorvem mais de 95% de toda a nicotina que passa pela boca até os alvéolos.

Como a meia-vida biológica da nicotina no corpo humano é de aproximadamente 20 a 30 minutos, em geral os fumantes sentem a necessidade de fumar um cigarro em torno de cada meia hora. A nicotina causa tolerância e dependência. Uma redução de 50% no consumo da nicotina em indivíduos dependentes pode gerar uma crise de abstinência como ansiedade, irritabilidade, distúrbios do sono, aumento do apetite e fissura pelo cigarro.
Além da dependência química, o cigarro leva também a uma dependência psicológica. Habitua-se a ter um cigarro como um mecanismo de adaptação a sentimentos ou frustrações e muitas vezes o consumo do cigarro envolve um ritual como fumar e tomar café, fumar e dirigir.

Como tratar a dependência ao cigarro

O tratamento tem a finalidade de informar o fumante sobre os benefícios em parar de fumar, realizar orientações para que o fumante possa lidar com as crises de abstinência e os componentes que envolvem a dependência à nicotina. Dentre algumas formas de parar de fumar estão os medicamentos. Estes são divididos em duas categorias: nicotínicos e não-nicotínicos. Os primeiros são chamados de terapia de reposição de nicotina (TRA), que são os adesivos e a goma de mascar a base de nicotina que correspondem às formas lentas de liberação de nicotina. Os segundos são alguns antidepressivos ou medicamentos, que simulam a ação da nicotina e devem ser prescritos por médicos. O médico pneumologista pode avaliar o melhor tratamento medicamentoso para quem quer deixar de fumar.


Dicas para parar de fumar

Há duas formas de parar de fumar: a parada imediata e a gradual. Na imediata, pára-se de fumar totalmente de uma hora para outra. Escolha uma data para seu primeiro dia sem cigarro e tenha atividades prazerosas e relaxantes. Já a parada gradual consiste na diminuição do número de cigarros por dia, sempre adiando o primeiro cigarro do dia. Os benefícios para quem pára de fumar são gradativos e a recuperação da qualidade de vida também. No entanto, parar de fumar sempre vale a pena.


Autoras: Ana Cláudia Tomazotti é acadêmica do curso de Enfermagem e Débora Sant'Ana é pesquisadora da Unipar

2 comentários:

Jorge disse...

silvia,
agradeço o seu comentário no meu blog e no blog da minha esposa.
Parei aqui para ver o seu e me encantei. Será mais uma página de leitura diária, com muito prazer.
Adir, minha esposa, também agradece o seu carinho.
Abraços,
Jorge

Milton T disse...

Um viciado em nicotina não pode dar uma primeira tragada. Minha esposa diz que sonha com cigarros e já faz 3 anos que parou

Boa semana
Bjs