Agradeço ao E.B. que tão gentilmente autorizou publicar o e-mail, ele quebra o paradigma de que apenas as mulheres são cuidadoras, .
Conviver com o Mal de Alzheimer sem “pirar” não é fácil.
28 de novembro de 2012
1 comentário
Recentemente , recebi um e-mail, solicitando algumas informações, e na resposta fiquei sensibilizada com a lucidez com a qual a pessoa define as angústias de um cuidador.Diante disso com a autorização do remetente, compartilho com vocês, pois este, além de nos prestar um serviço informativo, também nos leva a refletir, pensar e nos preparar para o papel que se já não nos cabe, poderá um dia nos caber.
Agradeço ao E.B. que tão gentilmente autorizou publicar o e-mail, ele quebra o paradigma de que apenas as mulheres são cuidadoras, .
Agradeço ao E.B. que tão gentilmente autorizou publicar o e-mail, ele quebra o paradigma de que apenas as mulheres são cuidadoras, .
Silvia;
Antes
de qualquer coisa o meu muito obrigado por sua atenção.
Conviver
com o Mal de Alzheimer sem “pirar” não é fácil.
Passei
por todos os estágios da doença e posso dizer por experiência – não é para todo
mundo o ato de cuidar.
Vejo
que médicos, enfermeiros e a família têm muito que aprender de como lidar com
esse mal.
Hoje
vemos dia sim, dia não, algum noticiário relatando sobre um mau trato mas
ninguém fala se houve condições para cuidar bem. Ninguém fala o quanto sai caro
manter um idoso com dignidade, ninguém fala que um descaso médico é tão cruel
quanto um mau trato de um cuidador, ninguém fala sobre os conflitos familiares
que a doença provoca, ninguém fala sobre dicas que vão fazer a diferença no dia
a dia do cuidador.
Para
você ter uma ideia, nós usamos o lençol geriátrico faz uns 5 anos e até hoje eu
chego em algumas farmácias e quando eu falo nos tais lençóis parece que falei
grego – o vendedor responde: lençol o que???? Quando a minha mãe esteve
internada para retirar pedra da vesícula as enfermeiras do hospital não
conheciam o lençol. Vemos propaganda de fralda de bebe, mas parece que é feio
mostrar na televisão ou em revistas fraldas geriátricas. Você tem que descobrir
na marra a que funciona e a que não serve.
O
homem criou soluções para quem tem saúde, para quem anda, para quem fala para
quem tem consciência que está vivo.
Fico
doido quando relato o estado da minha mãe para um médico e ele me pergunta –
quando ela urina doi???? Respondo: acho que o Sr. Não entendeu o que
descrevi... é um dia a dia doido mesmo.
Que o
seu livro ajude a todos nós!
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1 comentários:
Pois é, o E.B. foi bastante lúcido com o que ocorre aos pacientes de Alzheimer e aos que cuidam dos mesmos. Ele disse tudo que eu gostaria de dizer, principalmente quando observa que a indústria não tem interesses de vendas para os idosos e doentes, assim como alguns médicos não têm sensibilidade alguma para o trato com os parentes que cuidam de seus idosos.
Adorei!
grande abraço, carioca
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