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Sono de má qualidade em idosos.

30 de janeiro de 2013 comente
Cientistas reconheceram o que o conhecimento popular já previa, a memória diminui com a idade. Mas o motivo disto nunca ficou claro. Agora, um estudo da Universidade da Califórnia publicado na versão on-line da “Nature Neuroscience” pode dar parte desta resposta. A pesquisa sugere que mudanças estruturais no cérebro ocorrem naturalmente com o passar do tempo e interferem na qualidade do sono, o que, por sua vez, reduz a capacidade do cérebro de armazenar memórias.

Outros estudos já tinham mostrado que o córtex pré-frontal, região do cérebro atrás da testa, tende a perder volume com a idade, e parte desta região ajuda a manter a qualidade do sono, que é essencial para a consolidação da memória. Agora, o novo experimento é o primeiro a mostrar uma ligação direta entre as alterações cerebrais e os problemas de memória.

— Não temos evidências de que distúrbios do sono levem a alterações estruturais no cérebro. Alguns estudos mostram isto em pacientes com insônia crônica e apneia do sono. O que acreditamos é que fatores associados ao envelhecimento resultam nessas alterações, as quais provocam distúrbios do sono, que, consequentemente, afetam a memória — explicou por email um dos autores do estudo, Bryce Mander, do Laboratório de Sono e Neuroimagem da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos.

Terapia para melhorar sono

A descoberta sugere que uma forma de reduzir a velocidade do declínio de memória em adultos mais velhos é melhorar a qualidade do sono, especialmente durante o sono profundo, conhecido como Movimento Não Rápido dos Olhos (NREM), que representa cerca de um quarto de uma noite normal de sono.


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Fonte: GloboSaúde
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