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Idosos e dinheiro.
4 de julho de 2014
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Pesquisas do SPC Brasil vêm apontando
que os idosos brasileiros, entre 65 e 85 anos de idade, estão ficando mais
endividados e inadimplentes ao longo dos últimos meses.
É fato que o avanço da idade é
proporcional ao avanço nas despesas com a saúde, composta por gastos, por
exemplo, com medicamentos e com os planos de saúde. Despesas que somadas as com
os bancos, representam quase 45% das dívidas em atraso desta faixa etária,
segundo o SPC Brasil.
Os gastos na terceira idade são maiores
do que os gastos nas outras faixas etárias.
Outro destaque vem das alterações nas
relações familiares, onde observamos os idosos, cada dia mais como pessoas de
referência nos domicílios ou nas famílias. E nesse novo cenário, a receita do
idoso, que antes devia dar na conta certa, passa a ser dividida entre as
gerações (ele, filhos e netos) e a arrochar o orçamento, que com o passar do
tempo, tende a provocar o seu endividamento excessivo.
O que leva a outro ponto importante
nesse cenário: o aumento na contratação de empréstimos pelos idosos que,
geralmente, não estão mais no mercado de trabalho. Empréstimos contratados em
nome deles, mas, geralmente, destinados, direta ou indiretamente a terceiros
(filhos, netos). Utilizando a capacidade de endividamento de quem,
provavelmente, não terá receita suficiente para saldá-lo.
Isso vem se tornando um problema social
crescente.
O ideal é que cada geração assuma as
suas responsabilidades, principalmente, pelo seu sustento, vivendo um padrão de
vida compatível com a sua realidade, sem comprometer as gerações anteriores e
as futuras.
Neste cenário, observamos um movimento
crescente de retorno de idosos aposentados ao mercado de trabalho, formal ou
informal, seja para complementar a renda, para saldar as dívidas, para poder
melhorar ou manter o padrão de vida ou para realizar seus sonhos.
A pergunta a qual chegamos é:
considerando que as despesas sabidamente crescem com o avanço da idade e que é comum
ainda, sonhar com a aposentadoria... Como parar de trabalhar?
Através do planejamento, da disciplina
e da adoção do hábito positivo de investir o quanto antes possível para a
construção da independência financeira.
O que poupamos no presente, será
utilizado no futuro.
Ivana Medeiros Zon, Assistente Social,
especialista em Saúde da Família e em Saúde Pública,Educadora Financeira,
membro da ABEF - Associação Brasileira de Educação Financeira, palestrante,
consultora, colunista do Portal EduFin www.edufin.com.br
https://sites.google.com/site/saudefinanceiraivanamzon/
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