1.o Colocado "LONGEVIDADE HISTÓRIAS DE VIDA BRADESCO SEGUROS" 2012

Você conhece o seu médico? (Parte 2)

24 de janeiro de 2011 2 comentários
O que os pacientes podem, por direito, exigir dos médicos na hora da consulta

O médico ouve os sintomas, faz anotações, prescreve a medicação. O paciente, muitas vezes, não entende, tem dúvidas, mas não pergunta. Segundo os Conselhos de Medicina, o descompasso nas relações médico e paciente é fato. Especialista diz o que cabe a cada um na hora da consulta e durante o tratamento.


O Código de Ética Médica prega a transparência:

Os pacientes têm direito a informação clara e precisa sobre o diagnóstico, a perguntar sobre o próprio caso, a levar um acompanhante, a ter acesso aos dados de prontuário, a conhecer as opções de tratamento. Podem, e devem, discutir com o médico sobre uma segunda opinião. O Código garante, ainda, o segredo das informações.

Roberto Luis DÁvila, corregedor do Conselho Federal de Medicina, diz que o primeiro passo para que o paciente tenha um atendimento digno é conhecer os seus direitos. “Quantos pacientes já se sentiram constrangidos durante uma consulta médica por não entender o que o especialista estava dizendo? A falta de uma comunicação efetiva em uma consulta médica gera desentendimentos e até rancores. Só que o próprio paciente também é responsável nessa relação”, afirma.

O paciente deve perguntar sem medo, o médico deve esclarecer sem arrogância.

Esse é o princípio a ser seguido, defende o corregedor. O médico deve ter sensibilidade para reconhecer e diferenciar as necessidades de cada paciente. “A escolha final, tanto do profissional quanto do tratamento a ser seguido, é do paciente", explica D’Ávila.

O cenário, médico competente e paciente reticente pode ser desastrosa. É preciso, além de confiança, principalmente em casos de tratamentos prolongados, empatia. "Conheci casos em que o médico errou e o paciente não quis denunciar porque reconheceu o esforço e compreendeu que o erro foi humano", ressalta D’Ávila. "Houve empatia, relação de confiança entre os dois e a aceitação de que nenhum procedimento está livre de falhas", completa.

Ao mesmo tempo em que os médicos tornam-se menos técnicos e mais humanos, os pacientes começam a exigir mais respostas, segundo o próprio Conselho Federal de Medicina, com base nas denúncias feitas aos conselhos estaduais de falta de esclarecimentos sobre as possíveis complicações dos procedimentos médicos.

A informação, segundo D’Ávila, não pode ser negada. O médico, por sua vez, deve saber a hora de falar. "O médico deve se esforçar ao máximo para se imaginar no lugar do paciente e cuidar dele como se fosse a si próprio ou um ente querido", lembra. Dessa forma, ele se sente com liberdade para acatar ou não a sugestão médica.



Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

2 comentários:

Lu Souza Brito disse...

É! Há tempos que quero mudar de reumatologista por estes motivos. Ele não me dá explicações sobre os remédios, simplismente faz a prescrição e diz que é quilo que tenho que seguir. Quando argumento sobre este ou aquele medicamento que está trazendo outras consequencias, ou se nao posso parar de tomar,substituir, ele diz que não e pronto. Já falou que um deles (que é um corticóide e tem me feito muito mal) vou ter que tomar a vida inteira. Como assim gente??? E isso em clínica particular hein. Talvez se fosse pelo SUS o atendimento fosse melhor.

welze disse...

tb nesse assunto sou felizarda. meu médico e tb da minha cucla, é um querido amigo, meu guru. nos respeitamos e nos adoramos. uma coisa assim, de pele, coisa de antigamente.